Capitulo 08

945 Palavras
Instantes depois se solta de mim e finalmente me pronuncio.  - Isso foi muito estranho. - Pra mim foi normal. Diz escolhendo uma roupa no guarda roupas. - O que foi aquela troca de olhares? - Ele ainda gosta de você.  - O que? Digo quase gritando surpresa. - Ele ainda gosta de você Melissa. Diz naturalmente se encaminhando para o banheiro e fechando a porta, eu não dando a conversa por acabada vou atrás e me encosto na mesma. - Você está enganado. - Não, não estou. - Está sim, ele tem uma noiva e vai se casar, como pode gostar de mim? - Bom disso eu não sei, mas ele me olhou com ciúmes quando te abracei  e quando coloquei a mão em seu quadril ele parecia querer te arrancar de mim o mais rápido possível disso eu sei. Nicolas abre a porta e eu quase caio de b***a no chão se não fosse por ele. - Começo a pensar que a sua b***a gosta do chão. Diz risonho - Pare de falar da minha b***a. Sua gargalhada preenche o ambiente. O olho e ele está de tirar o folego, a camisa social verde dobrada até os cotovelos e a calça jeans preta o fazem ficar mais bonito ainda se é que isso é possível.  Afasto esses pensamentos. - Vem vamos descer. O seguro pela mão lhe puxando. A casa estava muito barulhenta diferente de ontem quando chegamos. - Eu não acredito nisso, Melissa Ollivary nos dando a honra da sua presença! Paro imediatamente ao escutar a voz que pronuncia essas palavras. - Sabe como é, as vezes tenho que privilegiar certos lugares com minha presença. Digo divertida e ao me virar encontro a melhor prima que eu poderia ter nesse mundo. Recebo um abraço forte e cheio de saudades de ambas as partes. - Sam, que saudades. - A Mel, se você aparecesse mais vezes não sentiríamos tantas saudades assim uma da outra. - Tem toda razão, como sempre. Me viro e então apresento. - Nicolas, essa é minha prima Samantha, Samantha esse é meu namorado Nicolas. Nicolas lhe estende a mão e ela lhe puxa para um abraço.  - É um prazer conhecê-la. - Posso dizer o mesmo. Diz ela lhe lançando um sorriso. - Vamos, desapegue do meu homem. Digo divertida. - Tudo bem, tudo bem. Vejo Nicolas dar um sorriso. - Vem cá Melissa, onde arranjou esse Deus Grego. Pelo canto do olho vi pela primeira vez Nick ficar sem graça, será que aquele homem não tinha o conhecimento do tamanho da sua beleza? - Você não acreditaria se eu dissesse. Tento mudar de assunto. Sinto dois braços fortes me tirarem do chão me fazendo dar uma gargalhada, eu conheci aquele perfume assim que os braços me ergueram. Assim que meus pés tocam o chão me viro e ali encontro duas das pessoas que eu mais amo nesse mundo. Me jogo nos braços dos dois. - Mel. Escuto em uníssono. - Rafa, Biel. Continuamos abraçados por mais alguns instantes até que eles notam Nicolas. - Meninos esse é meu namorado Nicolas. Digo segurando seu braço. - Amor, esses são meus irmãos Rafael. Digo apontando para o homem de 1,85 metros, camisa polo preta é short. - E Gabriel. Termino apontando para o homem igual ao primeiro mas vestido com polo vermelha. As vezes era difícil diferenciar os gêmeos principalmente se estivessem de costas, mas seus olhos os denunciavam. Rafael tinha olhos verdes e cabelos pretos e Gabriel tinha os olhos azuis com cabelos na mesma cor. - É um prazer conhecê-los. Diz meu namorado apertando a mão de cada um dos dois. - Igualmente. Respondem Tudo ia bem até os dois começarem com o discurso de irmãos mais velhos. - Se você por um acaso. Diz Rafael - Magoar nossa irmã. Gabriel completa. - Nós te esmagamos como um inseto, sem dó nem piedade. Assim que ouvimos essa última parte viramos para ver quem havia falado isso. - Pai. Solto com reprovação me atirando em seus braços.  - Temos que proteger nossa menininha, não me culpe. - Estava com saudades. Digo lhe abraçando. - Eu também abelhinha. Após alguns instantes ele pergunta. - Não vai me apresentar? Me afastando de seu abraço apresento Nicolas. - Nicolas, este é meu pai Mikael, pai este é meu... Não consigo terminar a frase não posso mentir para meu pai, ele saberia na hora em que olhasse em meus olhos. - Namorado. Nicolas termina a frase quando vê que não digo nada. Meu pai apertando sua mão lhe diz. - Cuide bem da minha menina. - Pode ter certeza que sim senhor. - Tudo bem. Interrompo. - Nós temos que ir vamos a cidade comprar algumas coisas e aproveitar para dar uma volta. - Ok querida. Diz meu Pai. - Mas lembre-se que vamos sair às 21:00 para o coquetel na cidade. - Coquetel? - Sim, sua mãe não mencionou? - Não me encontrei com ela hoje. Mas tudo bem, vamos almoçar na cidade e voltamos antes das 18:00 horas. - Tudo bem. Ele me dá um beijo na testa, um sorrisinho de lado e se vai com meus irmãos no seu encalço. Oh não, eu conhecia aquele sorriso, o que aqueles três estavam aprontando? Meus pai aos seus 47 anos estava em plena forma e continuavam um menino. - O que eles estão aprontando? Pergunta Sam.  - Não sei, e isso me preocupa. - Seu pai sendo seu pai. Diz rindo. - Nós vamos para cidade, você vem? - Hoje não amorzinho tenho que resolver algumas coisas, o trabalho chama. Diz mostrando o celular. - Depois eu é quem sou a viciada em trabalho. - Juro que te compenso depois. - Okay, eu vou cobrar Nick segura minha mão. - Vamos? - Sim. Respondo Caminhamos até a área externa da casa e vimos uma sequência de carros, aperto o controle que estava na minha mão e então nos encaminhamos até um carro de cor preta parado a poucos metros. - Quer dirigir? Pergunto Ele dá um sorriso de menino e eu sei que aquilo é um sim. Jogo a chave para ele que a pega rapidamente.
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