UMA NOVA CHANCE

ATENÇÃO: ESSA É UMA OBRA REFORMULADA E INÉDITA... O que o destino traçou para o futuro de Henry e Melissa? 3 SEMANAS ATRÁS Melissa Veneza Estava disposta a conversar amigavelmente com Henry coisa que não estávamos dispostos a um bom tempo, sai da minha loja e desloquei-me até a sua empresa ST TECHNOLOGiC, um prédio grande e espelhado, é esse o meu destino. Não me canso de olhar o quanto esse edifício é bonito, sempre admirei muito esse prédio. Passei pela recepção recebendo olhares curiosos com a minha presença, é normal, por mais que eu seja esposa do presidente da empresa raramente venho aqui. Me chamo Melissa Veneza tenho 26 anos e o cidadão que vim tratar do divórcio é o herdeiro de tudo isso, o ser denominado Henry Stuart, ele já m*l vai em casa mesmo não há motivos para continuarmos com esse vínculo sem futuro, esperei o elevador e quando chegou, entrei, subi eu e minha imagem naquele elevador, estava no horário do almoço não tinha muitos funcionários presentes, passei pela mesa da secretaria do Henry que também não estava lá, imaginei que estivesse almoçando então caminhei para sua sala, meu m*l foi abrir a porta, eu não imaginava ver aquela cena, meu coração disparou enquanto meu sangue ferveu vendo a secretaria em seu colo, ela não é uma simples secretária, a Renata também é sua ex, e a algum tempo vem sendo um dos motivos dos nossos desentendimentos, Renata estava sentada em seu colo, eles estavam aos beijos, era tudo que eu não precisava ver, me senti deslocada vendo aquela cena, eu não precisava ver isso, por mais que eu imaginava que poderia estar acontecendo. Deixei os papéis caírem e fechei a porta sem reparar se havia chamado atenção deles, mas parece que sim já que quando entrei no elevador o vi correndo em minha direção quando a porta se fechou, eu tinha vontade de xingar e dar na cara dele, mas nada disso traria a minha paz, nada disso lavaria a minha alma de corna. Me senti m*l e deslocada, queria sim o divórcio, mas vim disposta a conversar amigavelmente. A quanto tempo isso estava acontecendo? Era a única coisa que se passava em minha mente. Quando a porta do elevador abriu eu queria esconder a minha cara de todos que estavam ali, para minha sorte era uma minoria que m*l notou eu saindo apressada, imaginei que todos ali sabiam daquela situação, sai olhando para trás e me dei de corpo com uma parede humana que me derrubou ao chão, era Ricardo amigo e sócio do Henry. — Melissa! — bati meu corpo contra o seu me desequilibrando, cai feito jaca ao chão, sua tentativa de me segurar foi em vão. — Me desculpe, Melissa. — ele estendeu a mão me tirando do chão, pelo menos essa bondade tive hoje. — Me desculpe Ricardo, foi culpa minha, eu não te vi. — Eu olhava para trás para ver se Henry não me alcançava, eu me parecia com um meliante fugindo da polícia. — Você está bem? — perguntou pegando minha bolsa do chão. — Sim, estou, só com pressa mesmo. Vim tratar do divórcio. — sorri sem graça, na minha mente só imaginava todos daquele escritório vendo aquela cena todos os dias e a bobona aqui pagando de esposa fiel. — Divórcio! Vocês vão mesmo fazer isso? — Perguntou incrédulo. — Jura que tá surpreso? — arqueei a sobrancelha, o deixando sem graça. — Obrigada, Ricardo. — peguei minha bolsa de sua mão. — Preciso ir, a Mia está com a babá, até mais. — Minha saída foi propositadamente ao ouvir a voz de Henry chamando pelo meu nome, entrei no carro, liguei e sai repentinamente antes que o Henry abrisse a porta, olhei pelo retrovisor e o vi passando as mãos na cabeça. Fui direto para casa ver como a Mia estava, minha vontade era pegar ela e sumir no mundo, sem rumo, sem destino, mas não costumo me acovardar e correr dos meus problemas, não posso me descuidar do meu bem mais precioso, faço tudo pela minha filha. Ao chegar ela estava dormindo, Dora sua babá estava velando o seu sono quando entrei no quarto vendo minha anjinha com seus cabelos pretinhos, até hoje não acredito que tenho esse anjinho, meu raio de luz é esse bebê de 6 meses, a única coisa boa que me trouxe desse casamento fracassado. Os dias tem sido turbulentos, muitas das vezes exaustivos, só me lembrando da minha pequena para ter forças e seguir sem deixar tudo para trás, tenho minha própria loja no ramo da maquiagem, trabalhei muito para ter minhas coisas, mesmo sendo casada com um homem da alta sociedade e milionário lutei para ter o que fosse meu, hoje já posso dizer que sou recém divorciada do empresário Henry Stuart, digamos que nunca lutamos para darmos certo, os primeiros meses de casamento estava tudo indo bem, mas depois tudo desandou, ele vivia em viagens, não tivemos nem sequer uma lua de mel, não culpo somente ele e sua ausência, eu também não vi motivos para lutar pelo nosso relacionamento. Sabe quando o egoísmo vence, é isso que nos aconteceu, a única coisa boa que fizemos juntos foi a nossa pequena Mia, eu sempre achei que amava aquele homem com todos os seus atributos e defeitos, mas estava totalmente errada, como minha mãe dizia, é isso que dá mexer com homem imaturo que vive na barra da saia da mãe, sim, o Henry é assim e para ajudar a mãe dele me odeia! Quando nos conhecemos eu não via o fogo de palha que sentíamos, mas hoje vejo assim. Relembrando o passado… Eu era uma simples funcionária de loja de shopping e o Henry totalmente ao contrário veio de uma família milionária, tivemos muitas barreiras e a primeira delas foi quando a mãe dele descobriu estarmos saindo, ela nem me conhecia mais veio com tudo para cima de mim, deve ter investigado bem para saber que eu não era da alta sociedade como eles, um bando de ricos e esnobes, mas eu me apaixonei por ele ser diferente, ele não é esnobe e isso me chamou atenção, sua simplicidade ao lidar com o próximo era o que mais me atraia. Não dei moral para as loucuras da mãe dele, afinal me sentia bem ao seu lado, eu tinha apenas 23 anos e ele 24, éramos jovens descabeçados dispostos a nos aventurar contra sua mãe, mas ela tinha suas artimanhas e logo tratou de tentar arranjar uma noiva para ele que se recusou, ele era do tipo que não aceitava imposições na sua vida pessoal, mas depois que nos casamos começou a aceitar os palpites da mãe, uma das coisas que eu mais admirava nele caiu por terra. Eu trabalhava como vendedora e aprendi amar esse ramo, continuei trabalhando enquanto investia no meu trabalho pessoal, minha mãe que me criou sozinha e nos dava o que podia, a mim e ao meu irmão, por isso tratei logo de arrumar um emprego, com 18 anos já era funcionária desta loja, enquanto trabalhava no shopping no horário de almoço fazia postagens do meu trabalho pessoal nas redes sociais, fiz um curso de maquiadora especializado. Eu já conhecia o Henry, já que ele vivia passando em frente a loja, mas um dia decidiu entrar, eu o atendi e ele jogou seu charme, comprou um presente dizendo ser para a mulher mais linda que ele já tinha visto, quando finalizei sua compra ele saiu, mas no final do meu expediente voltei a encontrar lo e ele me presenteou com o presente que havia comprado mais cedo, naquele mesmo dia trocamos alguns beijos nada que fosse, além disso, eu não faço ideia de como a mãe dele me descobriu. Não sabia que ele era milionário, piorou, que sua família era renomada, a mãe dele teve a coragem de me ligar perguntando se eu já havia arrumado um jeito de engravidar dele, me senti ofendida, mas aquilo só atiçou minha vontade de ficar com ele, boba eu né, mas foi assim que aconteceu, eu só queria ter paz mais aquela mulher era o próprio d***o. Estava saindo do shopping a caminho da casa quando o vi ali em minha frente, congelei no mesmo instante o vendo parado de frente ao seu carro, me encaminhei até ele que tinha um olhar penetrante em mim. — Olá, Henry. — Olhei em seus olhos e não sabia o que se passava em sua cabeça. — Melissa, desculpa por não ter te contado antes, e desculpa pela minha mãe. — Sei que m*l nos conhecemos, não dá para m*l conhecer alguém e falar, ei, olha sou milionário sabia. — ele sorriu. — Melissa, para mim nada mudou, eu gosto tanto de você. — ele segurou meu rosto entre suas mãos e eu realmente acreditava nele. — Isso não daria certo, agora tenho que ir. — me virei e saí rumo ao ponto de ônibus que ficava na frente do shopping, quando estava próxima do ponto olhei para trás e vi ele correndo em minha direção, achei que iria ser atropelada pelo seu corpo, mas ele pegou em meu braço e me puxou para a parede. — Que isso, Henry, você nunca fez… — esbravejei e ele me interrompeu com a língua em minha boca, tentei afastá-lo, mas tive meu corpo batido contra a parede e prensado pelo seu peso, ele segurou minhas mãos até que parei de me debater e abracei seu pescoço recebendo sua língua em minha boca sem tentar tirá-la do meio da minha, ele me beijou com desejo enquanto espremia meu corpo miúdo contra a parede, até que desceu seus beijos ao meu pescoço. — Henry, pará estamos no estacionamento. — ele parou e olhou pros lados, viu que não havia ninguém nos observando, então voltou a sua boca, mas para próximo do meu ouvido. — Eu te quero pequena, fica comigo, te quero mais do que tudo. — falou me deixando com um calor entre minhas coxas, nós ainda não havíamos feito s**o, o que veio em minha mente era que o milionário só queria se aproveitar do corpo da i****a aqui. — Me solta Henry. — O empurrei com força para seu espanto. — Acha que vai se aproveitar de mim? Vai procurar suas negas na suas balada de luxo, elas têm mais a te oferecer do que eu. — sai de perto dele quando senti suas mãos novamente em meu braço. — Você não entende nada, Melissa, eu gosto de você, p***a. — Esbravejou sério. — Me esquece Henry, isso nunca daria certo, sua mãe já me odeia sem ao menos me conhecer. — Vamos ficar juntos, vamos tentar. — ele acariciou meu rosto. — Você sabe que sua mãe não permitirá. — olhei em seus olhos e vi que parecia disposto a tentar. — Faço tudo por você. — foi aí que decidi me entregar, fui embora com ele para um apê que ele tinha, não nos desgrudamos mais e isso despertou a fúria de sua mãe, ela fez questão de ir em nossa casa discutir, ele teve coragem e enfrentou a mãe que criou empecilhos me fazendo perder o emprego, mas isso não nos abalou, em 6 meses noivamos e casamos, foi tudo muito rápido, diria que rápido demais, nos casamos às pressas sem realmente saber o que queríamos, digo que casamos por birra da mãe dele.