Solitário, mas nem tanto Assim

1129 Palavras
Adam levantou se animado naquela manhã, desceu apressado as escadas para encontrar Allura, havia imaginado milhares de coisas que poderiam fazer juntos. Não a deixaria sair de sua companhia nem por um segundo se quer. Lá estava ela na cozinha com os outros criados. - Bom dia pessoal...- Disse Adam Todos os criados o olharam assustados, certamente ele ou seus pais jamais se dirigiram aos empregados daquela forma. Responderam sem jeito o gesto de boa vontade. - Allura o que está fazendo? - O meu trabalho. - Então pare, seu trabalho a partir de agora é me fazer companhia. - Você tem certeza disso? - Absoluta certeza, tire esse uniforme, solte os cabelos e me encontre lá fora. Uma das empregadas da casa perguntou - Vossa Graça, não tomará o seu café da manhã? - Sim, porém mais tarde. coloque a mesa para dois por favor. Nesse meio tempo, todos os empregados da casa devem tomar um bom café da manhã. A comida é farta, e não há restrições. - Disse Adam saindo pela porta. A mulher se virou para Allura e disse - Não sei qual encantamento você colocou sobre ele, mas continue! - Disse a mulher sorrindo Allura sorriu de volta a seus colegas e entrou para seus aposentos procurar suas roupas. Colocou exatamente o mesmo vestido do dia que conhecerá Adam no bosque. Soltou os seus cabelos e foi ao encontro Adam. - O que pretende Adam? - Eu não sei, mas possibilidade me anima. Tem alguma ideia? - Que tal nadarmos um pouco no rio? - Não estamos com roupas de banho Allura, podemos entrar e encontrar algumas. - E perder esse tempo? Venha comigo. Caminharam até o Rio que cortava a propriedade, Allura tirou as suas roupas na frente de Adam, e completamente nua entrou no rio. Ele não teve reação, ficou hipnotizado por ela. Não acreditava em como ela era perfeita, e como cada passo que ela dava e casa movimento era delirante para ele. A criatura mais impressionante que ele já havia conhecido. - Você não vem? Adam tirou toda sua roupa também, entrou no rio com Allura que fez questão de manter os corpos separados debaixo da água. - Não é muito comum na corte isso acontecer. - É por isso que aquelas mulheres vivem com aquelas caras amarradas e são tão infelizes não é? Veja como estou feliz agora, eu não ligo para o que você pensa da minha castidade ou do meu caráter, sei como mulheres são julgadas nessa sociedade. Por exemplo, se eu fizer amor agora com você aqui, eu serei para sempre uma v*******a que abriu mão de sua pureza, e não serei digna de mais nada. Enquanto você pode dormir com todas as garotas da França sem nem sofrer um abalo em sua reputação. Isso parece justo para você? - Mas não são assim que as coisas são feitas? Não seria o caso de apenas aceitar e seguir em frente? - É claro que não Adam, você acha que seja justo? - É claro que não! Por exemplo, só de eu ver minha irmã ser cortejada por alguns velhos babões que tem idade para ser avós dela eu já fico extremamente m*l de ver a agonia em que ela fica. Não acho justo esse destino. Já lhe disse isso em relação a Jeanne não foi? Me sinto m*l com tudo isso. - E você não pode simplesmente dizer não? - Não funciona assim Allura, eu tenho algumas responsabilidades com o título do meu pai. - O título é do seu pai não é? Então por que você tem que pagar por isso? - É tudo muito complicado. E é por isso que você me fascina tanto. Eu nunca encontrei uma mulher como você em toda a minha vida. - Você deve ter muitas mulheres caindo aos seus pés na côrte. - Pelo meu título? Com certeza! - Não digo por isso Adam, eu digo por você ser bonito assim. Adam era do tipo atlético, cabelos castanhos e olhos castanhos claros que ficavam quase verdes na luz do sol. A pele branca como porcelana, um sorriso perfeitamente alinhado que se iluminava como o sorriso de uma criança na manhã de natal. Allura tinha regras específicas sobre se apaixonar, mas quando ela olhava para Adam ela não conseguia evitar deseja lo. - Então você me acha bonito? - Eu não acho, eu estou vendo. Você é realmente lindo. Então, imagino que muitas mulheres diferentes devem achar o mesmo. - Nunca me olhei dessa forma, e sim, já recebi muitas propostas indecentes ao longo de minha adolescência e a recém adquirida juventude. - E aceitou alguma? - Infelizmente sim. - Só de pensar o meu estômago se irrita e eu sinto vontade de vomitar. - Allura... Senti uma ponta de ciúme? É isso? - Não seja tão arrogante Adam! Eu apenas imaginei você se atracando com aquelas mulheres, e a imagem é terrível. - Acho que você está se apaixonando por mim, é isso que eu acho. Allura tinha a intenção de provoca lo, chegou mais e mais perto do corpo de Adam debaixo da água mas sem encostar. Apenas o suficiente para ele lançar para ela a expressão que ela virá antes de cima da árvore. Expressão de desejo, de querer possuir algo que está tão perto mas ao mesmo tempo tão longe do seu alcance. Que só é possível alcançar em seus melhores sonhos. - E você Adam de Guisé, está apaixonado por mim? - O que você quer que eu diga? O que você já sabe? Que você me fascina e me encanta. Poderia também dizer lhe que passo as noites sonhando com você. - E que tipo de sonhos são esses? Adam gaguejou para responder, seu rosto ficou vermelho. Ele não queria dizer a Allura que a raíz de seus sonhos hora eram indecentes e hora envolviam casar se com ela. De qualquer forma era mais informação do que ele estava disposto a ceder para ela naquele momento. - Eu sonho todo o tipo de coisas, nada muito específico. - Entendo, te atrapalho até nos seus sonhos então Adam? - Disse Allura sorrindo Adam olhou para o rosto de Allura com desejo, o sorriso dela o hipnotizava. - Por que está olhando tão fixamente para mim Adam? - O seu sorriso, eu poderia ficar olhando para ele o dia todo sem nunca me cansar Allura. Allura e Adam se olharam fixamente um para o outro, se aproximaram mais do que era seguro. O corpos finalmente se encostaram e podiam sentir a eletricidade. Involuntariamente eles sentiam o impulso de se beijar. Allura resistiu ao beijo, saiu da água antes de ceder. Colocou suas roupas e correu para dentro da propriedade, não trocou sequer uma palavra com Adam. Adam por sua vez não a impediu, sabia que para ela o peso do que estavam prestes a fazer seria demais. Ele estava completamente apaixonado por Allura, e só o pensamento de lhe fazer m*l o atingia de forma profunda. Por isso a deixou ir.
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