Molly
Pai, como tê-los? Mas se não te-los como iríamos nascer?
Eu estava cochilando, sim cochilando depois do café da manhã cheio de ovos, bacon, panquecas e charope de bordo que V trouxe pra mim.
Eu enchi tanto a barriga que eu só queria ficar giboiando na cama.
Giboiando e aquela preguiça que você tem depois de comer, que você olha pra cima e xinga a si mesmo por ter comido tanto, mas ao mesmo tempo seu estômago está cheio e quentinho, como se você se sentisse abraçada de dentro pra fora.
E agora estou aqui como uma giboia, grande e gorda.
Eu pego o telefone e vejo o nome
"Papai"
— Oi pai.
— Não me venha com essa Molly, onde você está?
Eu respirei fundo sentindo o meu pai paranóico no telefone
— Estou na casa da V. pai, como eu te disse.
— Não, não está!
— Sim pai estou.
—
