Continuação… Padre Vergas Chegar à residência de Samantha nessa noite era como cruzar uma fronteira invisível, uma linha tênue entre o que eu sabia que devia evitar e o que meu coração, teimoso e obstinado, ansiava. Depois de nosso abrasamento debaixo daquela árvore, onde as palavras e os toques se transformaram em algo mais profundo, mais visceral, agora estávamos aqui, de volta a um cenário íntimö que ambos conhecíamos tão bem, mas que agora carregava um peso diferente. Ao entrar, tudo parecia carregado de expectativa. O ar estava denso com a tensão que nenhum de nós ousava nomear. As paredes da pequena sala pareciam mais próximas do que antes, quase sufocantes, enquanto nos olhávamos, tensos, sem dizer uma palavra. Cada segundo que passava sem que quebrássemos aquele silêncio fazia