—Desculpe mamãe, eu só queria que papai pudesse ver os golfinhos —usando suas pequenas mãos, ela enxugou minhas lágrimas. —Entendo sua intenção, mas nunca faça isso de novo. Eu pensei que nunca mais te veria. —Desculpe mamãe, desculpe por fazer seus olhos ficarem tristes. Apenas beijei sua testa e respirei aliviada, finalmente notando a pessoa que havia encontrado minha filha. —Sr. Bercelli! —disse surpresa. —Venho aqui toda semana e nunca te vi, imagino que foi por causa da multidão, mas hoje encontrei essa pequena que bateu em minha perna. Me pareceu estranho ver uma criança sozinha, então perguntei onde estava sua mãe e ela te apontou. Eu não imaginava que você tinha uma filha, Ana. —Uh... Sim, é minha filha e agradeço sua ajuda, mas já precisamos ir embora. —Mas mamãe, eu quero