Jacob, o delegado

2026 Palavras
Meu nome é Jacob MacCartney, tenho trinta e seis anos, comecei cedo na companhia de polícia, sou o advogado mais novo do meu Estado. Eu nunca tive um relacionamento sério, apenas alguns casos, eu só sabia estudar, para chegado onde eu cheguei, eu sou um homem sério, até para as mulheres chegarem em mim é difícil, pois eu demonstro medo, mas essa mulher ela me afronta, ela é absurda, não tem medo de mim é como se ela me colocasse medo, tudo que ela fala ou faz eu fico embasbacado por ela. Eu tive meu celular roubado no restaurante, eu estava em um almoço de negócio com a cúpula do Estado. quan fez isso foi alguém muito mestre, eu não percebi o roubo, mas na saída vi um grupo de pessoas reclamando dos roubos. Eu rastreie meu celular, deu próximo do restaurante, até aí tudo bem, mas nas câmeras eu vi quatro jovens e vi o exato momento que o rapaz passava e levava os pertences dos clientes, mas isso não me abalou, o que me deixou sem forças foi ver a mulher da minha vida nas câmeras, eu ia mandar os meus homens prender ele, era questão de tempo, mas eu queria conhecer ela, queria saber sobre ela, então eu tive a ideia de trazer emas até a delegacia para depor, pedi seu celular para averiguação, eu decidi por um rastreador e toda sua movimentação eu irei ver. Quero essa mulher para mim nem que para isso eu tenha que me mudar para o Brasil. Não é de praxe eu ir no Brasil em busca do bandido, o certo é a unidades competentes prender ele e enviar para cá, mas eu aproveitei essa desculpa da ficha do pilantra e decidi ir atrás do meu amor. Eu já vi, amor à primeira vista, agora amor a primeira câmera é a primeira vez. Quando comunidade o consulado brasileiro sobre o ocorrido elas sérias as responsáveis, então a prima dela comunicou a mãe e para minha surpresa era a melhor juíza do Estado Brasileiro. Eu sou filho único, meu pai é americano, mas foi criado no Brasil, disse que conheceu minha mãe na faculdade, ela engravidou, mas não quis arcar com as responsabilidades, então meu pai veio para nosso país e cuidou de mim sozinho. Meu pai é obstetra, ele é muito conhecido aqui ele já colocou no mundo filhos de famosos. Quando eu cheguei em casa e disse que tinha que ir ao Brasil ele de início não gostou pois seu passado morava lá e ele não queria que eu batesse de frente com ela, a minha genitora. Eu não carrego mágoas dela, talvez ela tenha seus motivos para não me querer naquela época, mas como toda história tem dois lados eu tenho que ouvir a história dela também, por isso eu sou delegado, adoro investigar e interrogar. Ao chegar no Brasil fui comunicado que a Lina, filha da juíza havia sido sequestrada, como eu tenho o celular da Drica conectado com o meu, eu vi que ela tentou avisar o suspeito, então eu conversei com a mãe dela e disse que eu queria interrogar a sua filha, para tentar tirar dela alguma coisa que possa levar até o sequestrador. Mas na verdade era só um blefe para eu ficar mais próximo dela, então sua mãe me levou para seu apartamento e lá ficamos a tarde toda até achamos a localização dele. No outro dia fomos chamados para um operação, pois o suspeito estava trocando tiro com a juíza, fomos para o local e lá estava a juíza que mete medo em todos, menos em mim. No apartamento do tatuador, ela não parava de me. encarar, era como se ela viesse em mim alguém do seu passado e eu sem bem quem é. Seu Jerry MacCartney vulgo meu pai, o que ela não sabe é que sou seu filho e que ela é a minha mãe, como eu sei, se meu pai não falou muito sobre ela para mim? Um dia eu mechendo em suas coisas havia uma foto deles dois e no verso tinha escrito, meu para sempre e uma data, era uns meses antes de eu nascer, talvez ela já estaria grávida e não sabia. Lene, não sabe quem eu sou e saber que depois disso ela teve uma filha e que criou muito bem, me deixa triste, porque ela não fez o mesmo por mim!? Ficamos ali a tarde toda, eu conversando com Yuri um velho amigo de profissão, ele me passou seu plano para prender o d***o louco, ela sempre me olhava e no final do dia eu já me despedindo ela me perguntou para onde eu tava indo, eu disse que para o hotel tal, ela me disse que era perto de sua casa que poderia me dar uma carona, eu aceitei é hoje que irei jogar ruína cara dela, pode ter outra filha, mas não pode criar o primeiro filho, bonito para cara dela. — Jacob, você já veio ao Brasil alguma vez? — Não, essa é a primeira vez que venho aqui. Na verdade, eu sou daqui, minha nacionalidade é daqui. — Seus pais são americanos? — Meu pai sim, mas foi criado aqui, a minha mãe é daqui, porém eu não a conheci. — Então você foi adotado? — Não, meu pai me criou sozinho, ele fez o parto da minha mãe, foi seu primeiro parto na profissão de obstetra, mas acho que ela teve depressão pós parto e me rejeitou, então meu pai resolveu me criar sozinho. — Desculpa o interrogatório, mas quem é o seu pai? Ela já estava quase adivinhando quem era o meu pai, pois eu sou muito parecido com ele, essa pergunta era só para ela ter certeza. — Meu pai se chama Jerry MacCartney! Ela quase bateu o carro no poste, eu tive que virar o volante para isso não acontecer. — Você está me dizendo que seu pai é o Jerry obstetra? Como ele foi capaz de fazer isso comigo, ele me disse que você havia morrido, não resistiu, por faltar uma mês para você vir ao mundo, você era prematuro, eu dei eclampsia depois do parto não me lembro de muita coisa, mas lembra perfeitamente das palavras dele, que você havia partido, eu não cheguei a te conhecer, eu não vi seu rostinho, meu Deus até onde vai a maldade do ser humano, eu tive que fazer terapia para me tratar da sua morte ... Ela saiu falando atropelando a história, eu sabia que me pai me escondia a verdade, ele nunca falou o nome da minha mãe, era sempre a genitora, mas eu joguei a foto dela no Google e deu a Juíza Lene, ali era uma incerteza, mas meu coração dizia que era ela a minha mãe. Então ele mentiu e me escondeu dela esse anos todos, eu sabia que por trás desse mistério tinha uma mentira, ele disse a ela que o bebê morreu e me roubou dela, como se não fosse verdade a história a cobra mostrando o r**o, ele me ligou na hora, eu pedi para ela fazer silêncio, assim ela fez, eu atendi e sabe qual foi a primeira pergunta que ele mesmo me fez foi: — Filho, tudo certo por aí? Encontrou alguém que você não deveria? Quando bate o medo do passado vir à tona, até em sua voz dá para perceber o medo da verdade ser jogada no ventilador e cair merda para todos os lados. — Oi, pai, está tudo certo sim e quem seria esse alguém que eu não deveria encontrar? Ele ficou mudo do outro lado da linha, foram segundos em silêncio, porém parecia até uma eternidade, mas logo foi quebrado por uma juíza muito furiosa. — Sim, Jerry, ele encontrou a mãe dele, que você fez questão de por a culpa do abandono! Se ele estava em silêncio, agora nem sei mais o que ele está fazendo que não respondia, nem sua respiração se dava para ouvir, talvez ele desmaiou, ou talvez a verdade veio de uma vez e ele não conseguiu assimilar a besteira que ele fez em me ligar. — Pai, você ainda na linha? — Oi, Jacob, eu não te pedi para ficar longe dessa mulher, o que ela te falou, que eu roubei você? Quando eu ia responder ela tomou o celular da minha mão e respirou fundo e disse: — Jerry, eu te amei durante anos, você foi o meu primeiro amor, eu não queria ter filhos antes de me formar, você fez a minha cabeça até que eu sedi, antes do tempo Jacob veio ao mundo, você fez meu parto, foi seu primeiro parto, a história esta batendo, eu desmaiei e fiquei o C.O, no outro dia você mesmo me disse que o bebê havia morrido, como eu estava debilitada não pude ver meu filho no caixão ele não podia entrar na UTI, pois estava morto e podia levar bactéria para dentro do local, você me enganou esses anos todos, depois de de quinze anos você voltou tivemos uma recaída onde eu engravidei de Lina e quando eu fui te contar que estão grávida você sumiu no mundo, até forjar a sua morte você forjou, agora vinte anos depois eu descubro que tenho um filho e é o mesmo que você disse que havia morrido e eu que sou a louca acusadora ? — Lene, Jacob era a minha idealização, era meu planejamento, não sei, eu apenas lhe usei, eu nunca quis uma família grande, ou melhor nunca quis uma família com mulher nenhuma, sempre quis ter um filho, eu tenho outras filhas por aí, que eu não dei a mínima assim como a sua, quando você me disse que estáva grávida novamente e que era uma menina eu fiz questão de sumir e forjar a minha morte, ache o que quiser, mas essa era a minha vontade. — Jerry, você é um louco psicopata, asqueroso, como eu confiei em você esses anos todos, nós somos vítimas de um louco, a morte para você seria o mínimo, enganou todo mundo esses anos todos, espero que o destino se encarregue de te dar a pior morte. — Minha querida, eu te fiz um favor em levar Jacob comigo, você mesmo não queria filho antes de se formar, então uni o útil ao agradável. — Não era a minha vontade mesmo não, mas quando eu ouvi o coração do meu filho pela primeira vez eu me apaixonei por ele naquele instante, por isso que eu fiquei m*l com a notícia de sua morte, mas na verdade ele foi sequestrado pelo seu próprio pai! Eu fiquei ali no meio da discussão e pude ver o quanto abalada ela ficou, eu não imaginei que meu pai fosse capaz disso e dessas outras mulheres, o que foi feito delas, agora tenho que investigar isso. Eu peguei o celular da mão dela, disse ao meu pai que depois a gente conversaria, não quis que ela sofresse ainda mais, meu pai não teve dó de nenhuma delas, isso é loucura, ele é doente, pelo menos ele me criou bem, mas meus sangue sempre puxou para ela embora eu pareça muito com ele, mas esse negócio de justiça sempre foi meu forte, assim como dela, agora entendo para quem eu puxei. Ela me convidou para ir na sua casa e conversar sobre tudo, desde do início do namoro até o dia em que el disse que eu havia morrido, eu aceitei, pois seu que ela tem muito a me dizer, assim como eu tenho a lhe falar, quantas noites dormi desejando conhecer ela, quantas festas da família eu queria apresentar ela aos meus amigos, quantos medos eu tive que enfrentar sem ela ali do meu lado, mesmo tendo o meu pai, mas não era a mesma coisa, amor de mãe só elas sabem dá, quantas vezes eu queria ouvir seus conselhos, pois mães tem os melhores, mas ele roubou isso de mim, me fazendo crescer sem ao menos ter o direito de ouvir a voz dela, se ele pensa que eu vou aliviar para ele, pois ele está muito enganado.
Leitura gratuita para novos usuários
Digitalize para baixar o aplicativo
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Escritor
  • chap_listÍndice
  • likeADICIONAR