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O Filho da Minha Madrasta

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Sinopse

Zoe, uma jovem adolescente de apenas 16 anos muito ingênua e atrapalhada, o que gera muita confusão. Logo depois do divórcio de seus pais, Zoe é obrigada a morar com o pai e sua nova madrasta em Nova York, até aí tudo bem, mas quando chega ao aeroporto dá de cara com uma pessoa que ela menos esperaria... Um irmão postiço? Ele se chama Caio, o típico garoto popular e mulherengo, onde pensa que é o dono do mundo. Com a arrogância do garoto a menina passa a odiá-lo, mas será que esse ódio todo n******e transformar em algo a mais?Como diz aquele ditado, os opostos se atraem, não é?

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Capítulo 1
- Está levando tudo filha? Não esqueceu de nada não é? - Perguntou a minha mãe com os olhos lacramejando.   Senti uma intensa tristeza invadir o meu coração, sentia- me norteada de tê-la que deixar aqui sozinha no Brasil e partir. Mas também não era o fim do mundo, não é? Abracei ela fortemente, lembrando dos nossos momentos juntas. Cenas de despedidas são as cenas mais clichês que existem em qualquer lugar. Primeiro, os choros, depois a saudade e logo depois a personagem encararia uma nova jornada.   Eu olhei para ela pela última vez e entrei no avião. Fiz a dramática cena de olhar para trás, mas por um instante me arrependi... Pois a vi chorar com mais intensidade. Eu poderia ter ficado mais um pouco... E aproveitado nossa química de mãe e filha, mas não... Eu precisava partir.  Abaixei o olhar enquanto estava pensativa, agora é apenas esperar, Zoe.  Quando os meus pais se separaram, a minha mãe decidiu morar em um lugar diferente, então sem pensar duas vezes ela escolheu o Brasil. Não me adaptei ao estilo de lá, no entanto eu faria de tudo para ficar com minha mãe neste momento, mas briga de família era o que eu menos queria em minha vida.   Meu pai não gostou nem um pouco da idéia de eu estar longe dele, então decidiu colocar a minha guarda no juíz, eu sei que eu tenho idade o suficiente para decidir com quem ficar,porém, o i****a do juíz decidiu que a qualidade de vida do meu pai era mil vezes melhor que a da minha mãe.   E agora estou aqui, em um avião indo para Nova York a minha antiga "casa". Não fiz nada demais além de ouvir Time Of My Life do filme Dirty Dancing, é um dos meus filmes favoritos... Certamente eu tenho uma leve pegada antiga em tudo. Fechei os meus olhos entrando em um sono profundo, quando senti o avião pousando e...   - Cheguei! - Falei para mim mesma tirando os fones de ouvido.   Abri um sorriso, uma parte de mim ainda estava feliz por saber que veria o meu pai novamente. Mordi os lábios sentindo fogos de artifícios em meu estômago.   Tentei ser o mais rápida possível quando fui pegando as minhas bagagens e saindo do avião. O meu celular começou a tocar enquanto eu caminhava pelo aeroporto.   - Zoe?   - Pai! Aonde você está? Aí meu deus eu estou tão ansiosa para te ver, eu... - Eu não sabia o que dizer, apenas queria vê-lo.   -Olhe para trás então. - Escutei uma voz grossa atrás de mim. Olhei para trás ainda com o telefone nas mãos.   -Pai! -Solto as minhas bagagens e saiu correndo em sua direção, pulando em seu colo. Fazia dois anos... Dois anos que eu não o via.   - Que saudades. - Disse ele enquanto me girava ao ar, meloso? Claro, mas isso não era nada para uma viciada em dramas clássicos.   - Eu também, muita. - O aperto forte. Depois de um longo abraço, ele me colocou no chão, fazendo-me encara-lo fixamente.   -Você está tão linda, a última vez que te vi, estava tão pequena e... Não cresceu um centímetro. - O meu pai falou debochando. Abro um leve um sorriso.   - A última vez que eu te vi, o senhor estava mais novo.   -Engraçadinha. - Respondeu rindo junto comigo. Mas em fração de segundos voltamos nos encarar, e então sua expressão mudou. - Ei, preciso te apresentar à uma pessoa. - Disse ele com firmeza. Aleatoriamente uma bela e jovem mulher apareceu ao seu lado, era alta, elegante e tinha longos cabelos pretos. - Essa é a Olívia, a minha mulher e sua madrasta.   Automaticamente meu corpo gelou, o quê? Mulher? Madrasta? Como assim?.   A mulher veio em minha direção estendendo as mãos.   -Você é realmente muito linda, Zoe. Eu presumo que seremos boas amigas.   Abri um sorriso sem graça e cumprimentei a sua mão calada, que constrangedor... Meu pai se casou novamente e esperou eu vir para Nova York para me contar? Suspirei pensativa. Não serei uma filha egoísta, não faz o meu tipo.   Abri um sorriso para ela.   - Aposto que seremos. - Respondi.   - Vai ser incrível morar com você, agora seremos uma família completa, com eu, você, o seu pai e o seu irmão.   Okay, o papo de madrasta até ia... Mas como assim irmão?   -O quê? - Levanto a voz sem perceber, coloco as mãos na boca reparando no ato. Os meus olhos automaticamente são desviados para um garoto atrás dela. Ele olha para mim, como que ele foi parar ali?.   Quando penso que não tem como piorar...   -Irmão? - Perguntei voltando a encarar o meu pai.   Okay, isso já é demais, primeiro meu pai casa sem me contar nada e ainda não me convida para o casamento? Respirei fundo tentando conter a raiva que habitava em mim. Eu tenho que ser compreensível.   - Esse é o meu filho Caio, espero serem bons amigos. - Falou ela com um sorriso contagiante. Olhei para aquele garotos dos olhos castanhos, parece que a beleza dessa família era genética. Ele deveria ser o típico garoto bonito de Nova York que namora alguma modelo de loja patrocinada, mas não irei negar que os seus belos cabelos pretos assim como o seu defenido corpo eram chamativos.   - Oi, espero nos darmos bem. - Falei tentando ser simpática. Mas parece que eu era a única entre nós dois realmente tentando.  - Eu também espero...Maninha.   Senti um certo deboche em suas palavras, olhei para Olívia, ela parecia feliz. Abri um sorriso duvidoso e meu pai pegou as minhas malas. Assim que eles estavam distraídos conversando sobre o quanto minhas malas eram pesadas,senti um leve puxão em meu braço.   - Fique ciente que não somos irmãos, nem amigos e nem colegas. Eu não contava que uma pirralha moraria em minha casa e muito menos que eu seria obrigado a trocar de quarto para você ficar com o maior.  Arregalei os olhos.   - Só por esse simples acontecimento... Eu declaro guerra, i****a! - Falou ele tombando em meus ombros propositalmente. Que garoto b****a! Pois se ele quer guerra, terá.   Senti meu estômago embrulhar ao saber que já cheguei em Nova York e já basicamente tenho um "inimigo" e o pior fato é ele ser o filho da minha madrasta.  Assim que saímos do aeroporto, fomos diretamente para casa. - Que tal comermos pizza? - Perguntou Olívia retocando o batom no espelho. Continuei olhando para a janela, ainda pensativa no que Caio havia me falado, acho que nunca me aconteceu algo tão impertinente assim comigo. Aquele filho de uma boa mãe me paga. - Claro, adoraria! - Respondi animada, eu não vou deixar a minha futura relação com a minha madrasta ser afetada por causa de um b****a!. Olívia relaxou o corpo sobre o banco do carro e percorremos o trajeto inteiro escutando uma música antiga na rádio, era até agradável para os meus ouvidos. Sem perceber o tempo passar, em fração de minutos o meu pai estacionou o carro em frente a uma bela casa. Não era de se esperar... O meu pai tinha uma boa condição de vida mesmo. Suspiro. - Estou louca pra te mostrar a piscina. - Disse Olívia abrindo a porta do carro e guardando o batom em sua bolsa. Eu precisava ligar para a minha mãe o quanto antes, ela deve estar preocupada e com mais saudades agora. Abri a porta do carro, colocando os pés no chão... Tinha esquecido o cheiro de Nova York. - Gostou da casa filha? Perguntou o meu pai dentro do carro, acelerando para dentro da garagem, revelando a casa por inteiro. Mordi os lábios e olhei para o Caio. A sua expressão não havia mudado, era a mesma cara de um adolescente encrenqueiro e rabugento. Segui em passos largos até minha casa, era realmente grande. - Fique a vontade Zoe, pode olhar a casa. Pra ser bem sincera eu só queria sentar no sofá e assistir um filme... E foi o que eu realmente fiz, sentei-me no sofá e peguei o controle. Olívia e meu pai foram para a cozinha fazer a tão esperada pizza. Mas em um piscar de olhos o controle foi tomada de minha mão. - Além de roubar o meu quarto, quer ficar com o meu controle querida? Abri a boca em um formato de "O". -Você é impertinente garoto. Lanço um olhar para ele, o que não pareceu amendronta-lo, pois ele sorriu de lado e me empurrou do sofá. Ele me empurrou mesmo no chão? Se fosse possível mostrar a raiva que estou sentindo, a minha mente estaria em chamas. - Você por acaso tem cinco anos? Eu acabei de chegar e você já me ameaçou e agora isso?  Caio inclinou a cabeça parecendo insatisfeito com a situação.  - Olha só... - Ele pausou a frase e me encarou de cima pra baixo. - Anãnzinha... Eu deixei de ir em uma festa porque fui obrigado a te conhecer, perdi meu quarto e ainda acha que pode ter algum poder sobre está casa? Quando eu declarei guerra eu não estava brincando!  Engoli a seco com os seus olhos castanhos me encarando.  - Está maluco... - Murmurei. - Você realmente é um maluco! - Afirmei agora. - Okay, se você quer jogar de um jeito infantil... Vamos entrar neste cabo de guerra e ver quem sai ganhando, eu não tive nenhuma intenção de atrapalhar a sua festinha de gente problemática ou de roubar o seu quarto sujo. Mas até que vai ser divertido para uma novata. - O desafiei com o olhar. Então ele realmente se sentiu convencido,pois o seu sorriso foi aberto de lado.  Acho que eu entendi o seu jogo. Se chama distração. Caio se jogou no sofá e mudou de canal, enquanto os seus braços se cruzaram.                                                Dois dias Depois Quando somos crianças, não temos exatamente a noção do que desafiamos na vida. Mas quando crescemos... Já podemos decifrar o perigo. E o meu perigo se chamava Caio Kavinks.  Entrei no banheiro com a toalha enrolada nos cabelos e encarei-me no espelho, soltei a toalha fazendo os meus cabelos castanhos ondulados caírem sobre os meus ombros.  Abri a gaveta do banheiro e peguei o meu secador, liguei na tomada e aí foi a deixa para um surto. Fazem apenas dois dias! Dois dias que vim para está casa e o Caio já tinha colocado o pé para eu atropeçar no chão com um copo de refrigerante nas mãos, já tinha sumido com as minhas roupas enquanto eu tomava banho, me empurrado na piscina enquanto eu estava preste a sair com o meu pai, já tinha trocado o meu shampo por cola e colocado uma barata de brinquedo em minha comida... E agora... Ele colocou farinha dentro do meu secador? Gritei tão alto que Olívia veio correndo para o andar de cima, aonde eu estava. Sua expressão deve estar pior que a minha, que estava com o cabelo e o rosto cheio de farinha.  - Oh meu Deus, Zoe! Eu... Eu sinto muito. - Ela disse tentando conter a risada.  - Eu vou... aquele garoto! - Gritei soltando farinha pela boca enquanto falava.  Caio apareceu na porta rindo, ele ria tanto que automática até minha própria madrasta acabou rindo junto.  - Caio... Isso foi errado! Vocês parecem cão e gato! Só faz dois dias que Zoe está aqui e você ainda continua com essas criancisses?  - Essa pegadinha... Isso foi perfeito! - Ele disse entre gargalhadas. Caio tirou o seu celular da sua calça e tirou um flash. Agora ele vai ver o que é bom pra ele.  Sem pensar duas vezes eu saí correndo atrás dele pela casa inteira, tentando segurar á única coisa que escondia o meu corpo: a toalha. - Eu não te suporto mais, não suporto! - Gritei tentando pegar o celular de suas mãos.  - Imagine Zoe, eu publicar isso bem no seu primeiro dia de aula. Então percebi com quem estava se metendo,isso não é nada bom.

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