As faíscas de consciência da Luísa tinham abandonado por completo a sua mente. Ela sequer estava pensando que no dia seguinte acordaria arrependida.
Desde que se entendia por gente não suportava o Daniel e sabia que era recíproco.
Daniel era soberbo, arrogante e irresponsável. Nunca que um homem assim chamaria a sua atenção.
De um tempo para cá ele parecia ter mudado. Estava mais brando, mais comprometido e menos impulsivo. Exceto por aquele dia, quando o vinho falou mais alto na cabeça dos dois.
Luísa estava apenas com trajes ín.timos por debaixo dele. Daniel segurava as duas mãos da garota na altura da cabeça dela, enquanto seus lábios percorriam a linha fina do pescoço e alcançavam a curvatura demarcada que bifurcava os s.eios médios e bem desenhados.
Primeiro ele desceu para a barriga magra e definida, deixando beijos e mordidas por toda a extensão de pele que ia até logo abaixo do umbigo.
Luísa prendeu o ar no momento em que ele se aproximava de áreas sensíveis. Daniel tornou a subir para a altura dos s.eios dela. Ele abocanhou uma das curvas pálidas e usou a língua para brincar com o botão cor-de-rosa do m.amilo.
Luísa mordeu os próprios lábios ao se contorcer por debaixo dele. Daniel aproveitou para repetir o movimento do outro lado, antes de beijá-la novamente. Ela estava com a boca semi-aberta, quando a dele a capturou.
Em seguida, Daniel desceu para as coxas definidas e bem desenhadas. Ele beijou a parte interna delas e provocou Luísa várias vezes ao encostar nas virilhas. Ela sentia a sua carne macia latejar e desejava que ele a beijasse na parte mais sensível do seu corpo.
Daniel puxou as alças finas da peça í.ntima para baixo e quando finalmente teve contato com a pele n.ua da garota, ele abocanhou os grandes e pequenos lábios dela. Daniel a chupou devagar, antes de introduzir a sua língua e explorar toda a cavidade da í.ntimidade feminina.
Luísa se contorceu novamente, dessa vez, sentia faíscas quentes se dissiparem por seu corpo. Ela explodiu quando Daniel usou de seus dedos para massagear a pequena protuberância que ficava escondida na f***a dela.
Ela estava com o corpo vulnerável e amolecido, como se tivesse sofrido um desmaio. Daniel a agarrou pelo quadril e a virou de costas. Luísa ficou de quatro apoios para que ele conseguisse penetrá-la.
Daniel apertou as nádegas arredondadas, enquanto empurrava devagar o quadril para frente e para trás.
Luísa arqueou mais a coluna e inclinou mais o próprio quadril, apreciando a sua carne apertar o m****o enrijecido dele. Daniel segurou os cabelos castanhos da garota, enrolando os fios no seu pulso. Ele os puxou com força moderada, acelerando os movimentos freneticamente.
A noite foi bem longa, eles tinham perdido totalmente a noção das horas.
Luísa acordou no dia seguinte com uma ressaca forte, mas o pior foi a ressaca moral. Ela arregalou os olhos ao sentir um braço masculino por cima do seu corpo. Em seguida, levantou-se da cama com um pulo, empurrando o Daniel para o lado.
Ainda estava completamente pelada e automaticamente cobriu a sua n.udez com os braços.
— O que você está fazendo na minha cama?!— Exclamou a garota.
Daniel apertou os olhos, também confuso. Sequer lembrava de como eles foram parar na cama.
— Eu não acredito que isso aconteceu. Eu não acredito que você deixou isso acontecer!— Luísa segurou um dos pares de sapato do homem que estava jogado no chão e o atirou contra ele.
— Aí!
— Eu deveria te demitir!— A garota fez o mesmo com o outro par.
— Não seria nada profissional da sua parte misturar os assuntos.— Daniel pressionou as têmporas, sua cabeça parecia prestes a explodir.— Além do mais, eu sou a mente criativa de um dos melhores planos de renovação da empresa.
Luísa bufou. Odiava reconhecer que estava errada.
— Saia agora mesmo da minha cama.— ela apontou para a porta que dava para a rua.
Luísa foi tão enfática que esqueceu que usava os braços para cobrir o corpo.
Daniel arqueou uma das sobrancelhas, não pôde deixar de reparar o quanto ela era ainda mais bonita na luz do dia.
— O que está olhando?— Ao tomar consciência, ela voltou a se cobrir.
— Tudo bem.— Daniel ficou de pé.
Diferentemente dela, não se importou em cobrir nada.
— Eu vou, mas só para ouvir você parar de berrar no meu ouvido. Tenha um bom domingo, Luísa.— ele caminhou na direção da porta.
— Daniel.— Luísa o chamou, sombria.
O homem mencionado se voltou para ela.
— Esqueça de tudo o que aconteceu. Isso jamais voltará a se repetir, entendeu?
— Sim, senhora, chefe.— Respondeu o homem, com ironia.
— Eu estou falando sério, Daniel.— Luísa se aproximou, apenas um pouco.— Ninguém pode saber do que aconteceu aqui. Nunca, nunca, aconteceu nada entre nós dois.
— Não precisa se preocupar, boneca. Você é o que sempre foi, a filha do meu padrinho e minha chefe no trabalho.
— Eu acho bom. Dentro de um ano você vai sumir da minha vida e sequer vai sobrar resquícios da noite passada.
Silenciosamente, Daniel saiu do quarto. Ele não pôde ignorar o incômodo que sentiu ao ouvir Luísa falar daquela forma.
Dentro de um ano, quando fosse revelado que ele é o tal sócio minoritário que ela quer tanto descobrir, aí sim, Luísa o odiaria para sempre.
…
— Wow… Isso daí sim é uma história cabeluda. Você foi para a cama com a Luisinha?— Perguntou Alan, incrédulo.— Esse casamento não é apenas de faixada por causa do tal testamento do seu padrinho?
Daniel respirou fundo antes de responder. A única forma de arejar os pensamentos era sair de casa. Precisava ficar longe da Luisa depois de tudo, precisava clarear as ideias. Por isso, decidiu ir até o bar da esquina com o Alan, seu melhor amigo.
— Sim, sim, mas acabamos atropelando as coisas. Estávamos felizes com as mudanças que conseguimos fazer na revista e acabamos exagerando na bebida.
— A velha desculpa do álcool.— Brincou Alan.
— Eu só estou te contando tudo isso porque você é o meu melhor amigo. Você bem sabe o quanto eu estou desconfortável em ter que esconder esse segredo da Luísa por um ano.
— Eu estou surpreso que a Luísa não leu todas as linhas do testamento. E vocês se confiaram nisso.
— A Luísa estava vulnerável com a morte do pai, além do mais, confia cegamente no advogado da família. Ela não teria paciência para ler um documento daquele tamanho, eu também não. Só sabia de tudo porque o meu padrinho tinha me informado do que pretendia fazer.
— Eu não entendo o que ele pretendia com isso.
— Nem eu.— Admitiu Daniel.— Acredito que queria garantir que a Luísa pararia quieta com um namorado, queria protegê-la de aproveitadores, certamente, e também queria certificar de que eu não meteria os pés pelas mãos, como costumava fazer antigamente.
— Ele amava mesmo vocês dois.
— Sim, e eu devo tudo ao meu padrinho. Só por isso me aceitei casar com a insuportável da Luísa.
— Tenho para mim que não foi apenas isso.
— Como assim?— Daniel franziu o cenho.
— Essa garota está mexendo com você e não é de agora, mas você é orgulhoso demais para admitir.
— Não vou admitir nada. Aquela magricela não tem nenhum poder sobre mim. Só aconteceu o que aconteceu porque eu bebi.
— Se você prefere acreditar nisso…
— Eu não suporto a Luisa. Agora, vivendo debaixo do mesmo teto que ela, tenho certeza de que não existe qualquer possibilidade de entendimento.
— Nem depois da noite de ontem?— Provocou Alan, com um sorrisinho insinuante.
Daniel o lançou um olhar fulminante.
— Ontem não existiu para mim. Vou fazer exatamente como combinei com aquela diaba. A Luísa se acha muito esperta e gosta de jogar com as pessoas, mas ela que se prepare. Não vou facilitar em nada a nossa convivência.
— E qual o sentido de tudo isso se você não está magoado com o pedido que a Luísa te fez?
— Pedido, não, exigência. Não estou magoado, Alan, estou me sentindo afrontado. Eu não tenho pra que dizer a ninguém o que aconteceu. O problema é que a Luísa acha que é o centro do universo, ela acha que é inalcançável e que todos os homens se dobram aos pés dela. É uma arrogante mesmo. Tomara que caia do cavalo.
Alan deu uma risadinha silenciosa.
— Só você quem ainda não percebeu, Daniel, mas está óbvio demais. Você está se apaixonando pela Luísa.
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Olá a todos!
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