CAPITULO 1
SOPHIA
— Meu Deus, Sophia, você tem que me ajudar! — Stella, minha melhor amiga e colega de quarto entra chorando. Ela abriu a porta do meu quarto e está chorando de soluçar, claro que eu sei que tudo é um teatro. Ela fica torcendo as mãos e andando de um lado para o outro. Ela sempre faz isso, e eu sempre acabo fazendo o que ela quer.
Stella é uma conhecida rainha do drama, então eu não entro em pânico. Eu silencio meu vídeo e viro-me para ela. — Tá! Eu já entendi que é grave. Agora da para você se acalmar e me dizer o que está acontecendo!
— Eu tenho um cliente de massagem em menos de uma hora e eu acabei de perceber que, eu também tenho outro cliente vindo para cá no mesmo horário! É o fim, para mim! Amanhã eu vou ter o meu nome na lama, e vou morrer de fome e passar o resto dos meus dias na rua.
Estão vendo o que eu quero dizer sobre drama. Ela é com certeza merecedora de um Oscar. — Basta cancelar um deles! — Eu sugiro, batendo palmas pela minha brilhante solução. Eu volto a me ajeitar na cama, para voltar ao meu mundinho quieto que eu estava até agora.
— Eu não posso fazer isso! Quem está vindo aqui é aquela V*adia rica louca de Richmond que me disse que vai me recomendar a todos os seus amigos ricos loucos em Richmond. Ela provavelmente já está no trem. E o outro é um chefe da máfia russa.
Eu franzo a testa. Primeiro, eu não sabia que ela tinha um chefe da máfia russa como um de seus clientes.
Mais vou conversar com ela sobre isso mais tarde. Com certeza eu vou mata-lá. -Então, o que você quer que eu faça? Eu falo me sentando de novo e cruzando os braços.
— Você pode ficar no meu lugar? Ela fala animada.
Eu balanço minha cabeça negativamente, e começo a andar pela sala. -Não, não, não! Eu não posso fazer isso! Está maluca? Eu nem sei que porr@ afinal de contas você faz! Nem pensar!
— Você só vai ter que dizer ao chefe da máfia que você não pode atender-ló. Essa é a solução! Ele que procure outra massagista.
— Eu não posso fazer isso! Ela começa a chorar novamente. -Uma das cláusulas do acordo de confidencialidade que assinei foi que eu nunca faltaria nenhuma das vezes que ele me chamasse. A menos que fosse uma situação de vida ou morte.
— Hein? Eu arqueio uma sobrancelha. -Ele fez você assinar um acordo de confidencialidade? — Tá de s*******m?
Ela faz um som exasperado. -Sim. Eu assinei! O dinheiro era bom! E sabe como é! Não dá para resistir á um bom dinheiro.
— Que tipo de pessoa coloca uma cláusula irracional como essa em um acordo com sua massagista? — Eu pergunto, completamente surpresa.