01 – DEUS CRIOU OS CÉUS E A TERRA
A bíblia inicia no livro de Gêneses, com o verso que narra a criação do nosso plano carnal.
1 No princípio Deus criou os céus e a terra. (GÊNESIS 1:1)
Esse primeiro verso bíblico, independentemente da tradução, de forma bem sucinta retrata sobre a criação dos planos carnal e espiritual, apresentando o Criador, Nosso Senhor Jeová, o Deus dos cristãos, porém, nas narrativas seguintes, é detalhada a criação do plano carnal naquilo que seria suficiente para a formação o entendimento humano, e nada detalhando sobre a criação do plano espiritual, que precede em milhares de eras, a criação deste plano físico.
11 Nosso Senhor e Deus, Jeová! És o Criador de tudo e, portanto, digno de receber toda glória, honra e poder. Tudo o que existe foi criado e veio a existir pela tua soberana vontade. (APOCALIPSE 4:11)
É sempre bom lembrar que a vida não se limita ao plano carnal, sendo que, paralelamente, existe o plano espiritual, onde também há vida, com base no espírito/alma que habita na carne.
63 É o espírito que dá vida ao corpo físico, pois, sem ele a carne não tem valor algum. As declarações que eu lhes fiz são espírito e são vida. (JOÃO 6:63)
Dentro plano espiritual há diversos outros planos, sendo que, em cada plano, há vida com esplendores diferentes, da mesma forma como acontece com a carne, a alma e o espírito, que possuem esplendor e finalidades diferentes, mas coexistem em harmonia para propiciar que a vida, independente do plano habitado, não mergulhe no caos (João 6:63; Gênesis 2:7; Tiago 2:26; 1 Coríntios 6:19-20).
40 Há corpos celestes e corpos terrestres e distinto o esplendor de cada um. (1 CORÍNTIOS 15:40)
Em diversos versos da bíblia o termo “céu” é utilizado como referência para falar do “plano espiritual”, que vai muito além da compreensão da consciência humana dos distraídos. Assim, criação dos “céus dos céus” precede a criação do plano carnal e da vida que há neste plano físico.
6 Jeová é o nome do Deus que construiu sua morada no céu, que estabeleceu a cúpula acima da terra, que reuniu as águas do mar e as distribuiu na superfície da terra! (AMÓS 9:6)
Alguém há de lembrar que nosso plano tem o céu visível e o céu dos céus, que vai além da nossa visão física limitada, o qual compõe a atmosfera e adentra pelo universo. Céus dos céus para alguns tornou-se popularmente o lugar onde a vista humana natural não alcança, contudo, foi alcançado pelas maquinas construídas para este fim.
14 Entendam que os céus e os céus dos céus, a terra e absolutamente tudo aquilo que nela existe foram criados por Jeová ao Senhor teu Deus, e tudo a Ele pertence. (DEUTERONÔMIO 10:14)
A utilização do termo “céus dos céus” nos versos bíblicos objetiva dar a consciência que há vida muito além da compreensão humana, e que o plano espiritual é subdividido em outros planos, e conforme a conduta no plano carnal, alguns caminham para o “reino dos céus”, considerado o paraíso da vida espiritual ou o hades/sheol, considerado o inferno da vida espiritual (Lucas 16:19-31).
Após cumprir o ciclo de vida natural no plano carnal, é natural que as almas sigam para a morada espiritual escolhida, lembrando que as condutas praticadas antes do desencarno anunciam o caminho escolhido. Os encarnados tem o livre direito de escolher o caminho da vida ou da morte (Deuteronômio 30:19-20), conforme orienta os versos contidos na Palavra de Deus.
23 Assim diz Jeová, o Soberano Deus: não há alegria com a morte do pecador, porém, grande é a alegria no meu reino nos céus quando o pecador se arrepende e retorna ao caminho da vida. (EZEQUIEL 18:23)
Portanto, com base em um estudo bem superficial, é fácil concluir que a vida não inicia na terra (plano carnal) e não se limita apenas a este plano terreno, sendo certo que antes de experimentar a vida carnal, já existíamos na vida espiritual, e fomos escolhidos ainda no “reino dos céus” para realizar determinada missão no plano carnal.
A bíblia nos mostra que Adão, o primeiro anjo que foi encarnado, por Jeová, foi selado em corpo físico modelado no barro e transformado em carne (Gênesis 2:7). O fato é bem cristalino, pois, os versos apontam que foi necessário modelar um corpo físico (2 Coríntios 4:7) para que o espírito, que já existia no plano espiritual, fosse selado. E o espírito deu vida a corpo físico (João 6:63), que sem ele volta a ser pó (Eclesiastes 12:6-7).
Assim, não está revestido da verdade quem afirma que não pediu para nascer, que não escolheu a família na qual nasceu e que está na terra sem propósito.
4 Assim disse o verdadeiro Deus: 5 Eu conheci, escolhi e santifiquei você para ser profeta das nações bem antes da tua concepção e da tua formação no ventre de tua mãe, bem como, antes do teu nascimento na carne. (JEREMIAS 1:4-5)
É evidente que no dia que conseguir acessar a “consciência transcendente”, na qual essas informações estão devidamente guardadas, arrepender-se-ão do que falam, pois cada um foi selado no corpo físico escolhido, na família escolhida, para que a missão que se dispôs a realizar alcançasse o resultado idealizado. Sem a consciência espiritual, que transcende a consciência carnal, fica difícil, ainda mais que, na vida carnal, adotamos os costumes transmitidos e dedicamos grande parte do tempo em buscar apenas o desenvolvimento cientifico, ignorando o espiritual. Já se perguntou por qual motivo fica a questionar “qual seria o seu real propósito na terra?” ou por qual motivo, muitas pessoas, mesmo conseguindo conquistar tudo que almejam, sentem um vazio interior que os leva a perder o sabor na vida carnal?
Viemos do reino de Deus, nos “céus”, e para ele pretendemos retornar, para fazer morada final, contudo, precisaremos da ajuda de Nosso Senhor Jesus, o Cristo enviado por Jeová, o Deus da Eternidade, para nos mostrar o verdadeiro caminho, contido na palavra da salvação.
Ele nos mostrou as obras a serem realizadas que nos manterá firme na fé e nos revestirá de coragem para enfrentar os desafios que o “tentador” nos apresentará (Salmos 17:11-12), os quais venceremos por ser mais de simples vencedor.
14 Este é Jeová, o nosso Eterno Deus, que nos guiará, após o desencarno desta vida carnal, para a vida espiritual. (SALMOS 48:14)
Para uma compreensão plena é necessário abrir a mente para o entendimento e com isso enxergar a grandiosidade da criação, que vai além da terra, do universo, para o além, onde a tecnologia ainda não consegue chegar e faz precipitadamente ignorar a existência do plano espiritual, percebida por pessoas com sensibilidades espirituais.
Mesmo havendo o relato de experiência, por pessoas sensitivas e haver registros da manifestação espiritual de diversas formas nos livros bíblicos (Lucas 1:26-38; Mateus 1:18-21; Lucas 9:28-36; Atos 10:3-4; Atos 9:3-11; 1 Reis 19:4-8), a vida espiritual continua sendo ignorada por céticos, denominados de cegos espirituais, que limitam o entendimento a existência exclusiva da vida neste plano físico, ignorando as advertência do nosso Senhor Jesus, o Cristo enviado por Deus, assim como as mensagens dos profetas que o antecederam (Jó 1:7-8; Salmos 37:32; Salmos 17:11-12) e dos apóstolos que o sucederam (1 Pedro 5:8-11).
É certo que a travessia, considerada a primeira morte, a alma, que carrega a consciência carnal, desencarna e deixa de habitar um corpo carnal, contudo continua a transitar tanto no plano carnal como no plano espiritual. Assim, a alma, que conserva o sopro da vida, o Espírito Santo de Deus, desliga-se (perde o selo) do corpo físico, que não tem vida e voltará a ser pó, (Gênesis 3:19) seja em decorrência da cremação ou decomposição natural numa sepultura.
19 Saibam que o corpo físico de vocês é morada sagrada para o Espírito Santo, concedido por Deus e, assim, pertencente a vocês. 20 Alto preço foi p**o pela remissão e consequente purificação de vocês. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo purificado. (1 CORÍNTIOS 6:19-20)
Chegará o dia em que os olhos e ouvidos dos cegos espirituais ultrapassarão as barreiras do medo e do egocentrismo e conseguirão ver os planos e, com isso, compreender com clareza aquilo que já vem sendo anunciado na palavra de Deus (Jó 1:7-8; 1 Pedro 5:8-11), todavia ignorado.
4 Digam aos afligidos: mantenham-se firmes na fé, não se desesperem pelo medo. Vejam! O Deus que vocês seguem vem salvá-lo, trazendo a justa retribuição e promover a justiça. 5 E nesses dias os cegos recuperarão a visão e os surdos ouvirão, 6 os aleijados pularão como os animais do campo, a língua do mudo se desprenderá para alegremente cantar louvores de agradecimento, e a água jorrará no deserto, formando riachos e ressurgindo as savanas. (ISAÍAS 35:4-6)
Quando se fala em criação de “céus e terra”, é natural a compreensão humana entender que também se refere à criação do nosso plano carnal, visto que aduz também a criação dos céus que conseguimos ver com a visão natural, bem como aquele que conseguimos perceber com a artificial, como telescópios e satélites. Antes da criação o verso seguinte, explica que a terra não tinha forma e estava envolta por água e escuridão.
2 A terra não possuía forma e estava deserta, todavia o Espírito de Deus pairava sobre as águas que envolviam completamente a terra, situada em local dominado por densa escuridão! (GÊNESIS 1:2)
Quanto mais evoluímos na compreensão desse plano físico e contemplamos a criação de Deus, mais ficamos maravilhados e compreendemos uma parte do grandioso poder do Criador e da sua divindade. Os céticos ficam sem justificativas plausíveis e atribuem o inexplicável ao acaso.
20 Assim, desde a criação do mundo, o eterno poder e divindade de Jeová tornam-se visíveis aos homens de fé, que a compreende nas coisas criadas, por mais que sejam invisíveis para aqueles que as negam sem justificativa. (ROMANOS 1:20)
Assim, para haver compreensão dos planos espirituais, é necessário haver o abandono as doutrinas imediatistas, baseada naquilo que é possível ver com os olhos carnais, cuja forma de pensar é conhecida como “fé de Tomé” (João 20:26-29).
A evolução da tecnologia mostrará algo inédito que fará esses homens descrentes reverem os entendimentos, entrando em ciclos de recomeços. Para enxergar melhor a criação, devemos elevar nosso olhar ao Senhor Jeová, bem acima dos nossos orgulhos, soberbas, convicções tortuosas, com base na verdadeira sabedoria que vem do alto (Tiago 3:17).
10 Porque somos criação do Senhor para realizar as boas obras ensinadas por Ele para nelas caminhar assim como Jesus Cristo. (EFÉSIOS 2:10)
Alguns questionam por qual motivo tudo não veio logo escrito na bíblia para que consigamos entender tudo claramente, contudo, esquecem que o livro de Gênesis é obra dirigida por Moisés, com base no conhecimento dos anciões do povo e dirigido aos homens.
Moisés preferiu escreveu o livro de Gênesis de forma sucinta, selecionando os relatos considerados mais importantes que os anciãos do povo israelita lhe passaram. Observa-se que esse resumo que hoje forma bíblia é obtido pelo testemunho dos anciãos do povo israelita, devendo lembrar que outros povos, que também são da descendência de Abraão, da mesma forma, fizeram resumos de acontecimentos que consideravam importantes, contudo, são considerados como escritas apócrifas.
Se Moisés colocasse todos os detalhes que os profetas anunciaram e os anciãos presenciaram, o livro de Gênesis ficaria imenso, e dificilmente seria lido por um ansioso. Moisés preferiu colocar no livro os fatos que considerou importante e necessário para o fortalecimento da fé do povo que ele conduzia no deserto, porém, nada impede que você aprofunde o conhecimento, depois de entender os versos bíblicos, que forma a base do conhecimento.
Um cientista não nasce conhecedor de tudo, e nem tampouco é possível colocar todo conhecimento de uma pessoa em apenas um livro ou em enciclopédia.
26 Levantem os olhos para o céu e o contemplem. Jeová criou todas os astros celestes que vocês veem e as faz sair como um exército numeroso. Ele as conhece e as chama por seu nome originário e, pelo seu imensurável e assustador poder, as sustenta sem esquecer de nenhuma. (ISAÍAS 40:26)
Para obtenção do conhecimento nesse plano físico, é necessário que o estudante primeiro compreenda o básico, para depois passar para o intermediário e por fim chegar no conhecimento de nível superior e, se ainda desejar por mais conhecimento, aprofundar em mestrado e doutorado. Para chegar ao grau de doutor é necessário dedicar aproximadamente 20 (vinte) anos da vida carnal. Observe-se que o conhecimento é obtido com estudo continuo, ordenado, exigindo do estudando disciplina, objetividade e perseverança.
Para entender o plano espiritual, cujo conhecimento é para a uma eternidade de vida espiritual, é necessário que primeiro se entenda a mensagem contida na bíblia, que forma a base de todo o conhecimento. Após conseguir essa primeira chave do conhecimento espiritual, dedicar-se-á para obter o entendimento intermediário, e após acessar os outros níveis de conhecimentos espiritual, inclusive os contidos na consciência transcendente.
Para o êxito deste estudo é necessário manter a ansiedade controlada e focar na busca persistente pelo conhecimento aprofundado, descartando as buscas por respostas rápidas e imediatas, que são em muitos casos promovem conclusões equivocadas e entendimento tortuoso. Focar nos ensinamentos bíblicos é base para o crescimento espiritual.
Por outro lado, é sempre bom lembrar que as informações contidas nos versos bíblicos possibilitam a compreensão de como este plano físico veio a existência, e como interagimos com o plano espiritual, sem haver a necessidade de aprofundar no conhecimento da criação do plano espiritual.
Há diversas advertências que afirmam que o d***o e as legiões de espíritos que o seguem, transitam em todo plano carnal, na forma espiritual, andando entre as pessoas para observá-las e, quando constatarem que estão distraídas, atacar causando-lhes aflições.
8 Mantenham-se lúcidos e atentos a tudo! O d***o, inimigo de vocês, percorre toda terra habitada, andando no meio das pessoas, para observá-las atentamente e, aguardando o momento certo, rugir como um leão antes atacar e capturar os desatentos. 9 É necessário manter-se firme na fé para resistir corajosamente o ataque do tentador e fortalecer os nossos irmãos que, mesmo estando espalhados pelo mundo, também sofrem as mesmas investidas. 10 Jeová, na sua bondade infinita, enviou o Cristo, nosso Senhor Jesus, para chama-los ao arrependimento, quando ainda sofriam as consequências do pecado, e renovados, serem à sua eterna glória, renascido e fortificados sobre firmes alicerces da fé. 11 A Jeová pertence o poder eternamente e, também, as glórias! (1 PEDRO 5:8-11)
Logo, o fato de a bíblia não relatar detalhes sobre a criação do plano espiritual, nos apresenta uma lição, que consiste em primeiramente entender a nossa existência e relacionamento neste plano carnal para depois passar a entender o esplendor que há no plano espiritual.
1 Aquele que é a Palavra já existia antes da criação. Ele [Jesus] estava em divina união com Deus, por isso era um com Deus. 2 Desde o início de toda existência Ele [Jesus], o verbo, estava com Deus. 3 Deus trouxe a existência todas as coisas por sua Palavra, e nada do que hoje existe se formou sem a presença Dele [Jesus], que é a Palavra viva de Jeová. 4 Ele é a fonte da vida, a luz para quem estava sentado sem esperança nas trevas. 5 Todavia, muitos destes não o compreenderam, por mais que a luminosidade da sua luz tenha imperado nas densas trevas, onde estavam sentados. (JOÃO 1:1-5)
Isso não significa que devemos ignorar a existência do plano espiritual, no entanto, que devemos conter a ansiedade em querer saber como será depois da travessia, pois, inúmeros fatores podem acontecer que interferem diretamente e fazem com que alguns não completem a travessia para o plano celestial do Reino de Deus, conhecido popularmente como paraíso, e fiquem presas em planos espirituais, que da mesma forma que na terra, representam aflições e aprendizado, como o hades. Leiam e compreendam a história contada por Jesus, o Cristo de Deus, a respeito de Lázaro e do Rico (Lucas 16:19-31).
Assim falamos para advertir aqueles que se auto proclamaram aptos e bons nesse plano carnal, visto que, muitos que da mesma forma pensavam não conseguiram concluir a travessia e caíram no hades, não alcançando o Reino de Deus. Lembre-se que antes de chegar ao Reino de Deus, atravessaremos planos espirituais, que alguns descrevem como túneis, e se nada nos distrair, conseguiremos chegar ao Reino de Deus. A travessia não é fácil para os incrédulos, que acabam se perdendo no labirinto de confusões que se formam em sua consciência e acompanham a alma.
21 A entrada no Reino dos céus está condicionada em fazer a vontade do meu Pai, que está no Reino dos céus, e não no simples clamor: Senhor, Senhor. 22 Naquele dia muitas pessoas se justificarão dizendo: Senhor, no seu nome anunciamos a mensagem de Deus, expulsamos demônios e fizemos obras milagrosas! 23 Então declararei a essas pessoas: afastem-se de mim, vocês que transgridem a Lei de Deus, pois, não os reconheço. (MATEUS 7:21-23)
Que obras vou apresentar a Deus, quando na porta do Reino dos céus bater para pedir permissão para entrar? Já se perguntou o que tem feito para seu(s) filho(s), para seus pais, parentes, amigos e inimigos? Não é tarde para arrepender-se e buscar realizar as obras de Deus.
Ainda a respeito do primeiro verso de Gênesis, é necessário entender que deixa cristalino que a criação do mundo físico não foi obra do acaso, mas materialização do eterno poder e divindade de Jeová, tornando visíveis aos homens as maravilhas criadas para que eles, ao contemplarem, sentissem o amor de Deus em cada obra realizada, pois, Jeová é o próprio amor, e os planos físico e espiritual foram constituídos por porção do seu amor.
11 Desta forma me despeço de vocês, irmãos! Aperfeiçoem-se na fé, ajudem uns aos outros a manter-se vigilantes, compartilhem do mesmo pensamento, vivam em harmonia, e o Deus de amor e paz estará no meio de vocês. (2 CORÍNTIOS 13:11)
Muitos irmãos ainda se encontram adormecidos em doutrinas tortuosas e não conseguiram compreender esse primeiro verso, pois, não conseguiram aperfeiçoar a fé, por causa das constantes dúvidas que o afligem.
34 para nossa vergonha, muitos ainda não conhecem Deus. Então parem de pecar e procurem fazer o que é justo, (1 CORÍNTIOS 15:34)
Eu creio que sou criação de Jeová, cuja descendência vem de Adão e Eva, e não aceito ser anomalia de mutação do macaco. Da mesma forma creio que Jeová criou esse mundo no qual habito, e nada que existe é obra de um acaso. Creio que estou neste plano para um propósito, dentre o qual há de aprender a relacionar-se com as pessoas e respeitar opiniões e não querer atirar pedra como os fariseu (João 8:3-11). Creio que posso seguir o exemplo de Cristo e não querer tornar-me um acusador (Jó 1:9-12; Atos 24:14-15; Atos 24:14; Lucas 23:38; Mateus 27:37) para não ter o mesmo fim deles (Apocalipse 12:10-12; Romanos 8:33; Judas 1:9; Tiago 5:9). E você?
3 Pela fé, conseguimos compreender que tudo veio à existência pela autoridade que há na palavra de Deus, que não é visível, porém, deu vida àquilo que não existia. (HEBREUS 11:3)
O filho de Deus não precisa bater à porta do Reino dos céus para obter permissão para entrar, pois, possui a chave, pois o pai conhece o filho e vice versa. Tudo aquilo que o Pai fez, foi para os filhos, o que inclui o Reino de Deus, morada preparada para a eternidade.
29 Não fiquem ansiosos pelo que haverão de comer, de beber ou de vestir. Não cansem as mentes com essas preocupações, 30 que fragilizam as pessoas deste mundo. O Pai Celestial conhece as necessidades de vocês, 31 e as suprirá, bastando a vocês que se dediquem em seguir a justiça praticada no Reino de Deus. 32 Não se amedrontem, pequeno rebanho, pois, o Pai já lhes preparou morada no Reino dos céus. (LUCAS 12:29-32)
Se somos filhos e estamos nos comportando como filhos, conseguiremos a chave, ensinada na bíblia, que abrirá as portas do Reino celestial dos céus. Os filhos precisam tocar a campainha para poder adentrar na própria casa, pois possuem a chave das portas que lhe foram dadas pelos pais.
O mesmo acontece no Reino dos céus: os filhos e moradores da casa não precisarão bater na porta para poder entrar, pois, o acesso é livre a estes. Então quem bate à porta e se apresentam com o fim de ter permissão para entrar é o estranho, sendo que aqueles cujas as obras não são conhecidas e possuem má índole, são barrados e não entram. Você permitiria que qualquer estranho entre na sua casa ou colocaria uma regra para proteger aqueles que se abrigam na sua casa?
23 Um dos ouvintes questionou Jesus: Senhor, então poucos serão aqueles que conseguirão a salvação? 24 E Jesus ensinou-lhe: façam o que for necessário para entrar pela porta, que é estreita, pois, muitos de vocês buscarão entrar, no Reino de Deus, mas serão barrados. 25 A porta da casa será fechada quando o Pai, que é o dono do Reino, se levantar, e os tolos do lado de fora baterão na porta clamando: Senhor, abra a porta para que também possamos entrar! No entanto, o Pai lhes responderá: Não conheço vocês e nem sei de onde vocês são. Não ouvi falar das boas obras que tenham realizado. 26 E justificando-se, insistirão: comemos e bebemos com o Senhor, e ouvimos as palavras que anunciastes em nossas ruas. 27 Então lhes decretará: não os conheço e nem sei de onde são, portanto, afastem-se de mim todos vocês que continuaram na prática da maldade. 28 Quando Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas estiverem reunidos no Reino de Deus, haverá muito choro e ranger de dentes para quem permanecer do lado de fora. (LUCAS 13:23-28)
Ninguém está condenado e necessário é que seja atendido o chamado do Senhor e realize-se as obras da fé, a chave que abre as portas do Reino de Deus, e evitar que, quando as portas se fecharem, não sejam surpreendidos e fiquem do lado de fora, no local onde é anunciado que haverá choro e ranger de dentes.
Avaliando as próprias condutas no hoje, pode-se, comparando com o previsto na Lei de Deus, saber se enquadram ou não como as orientadas por Deus. Se não sabe, busque conhecer, entender e, caso necessite, adequar suas condutas naquilo que orienta a palavra de Deus, e deixar de caminhar como um filho pródigo, em busca de realizar os diversos desejos carnais?
11 E Jesus lhe contou uma história para ilustrar: um homem, pai de dois filhos, viviam em uma área rural. 12 O mais jovem dos filhos pediu ao seu pai a parte dos bens que lhe pertenceriam por herança. Atendendo ao pedido do filho, o pai fez a partilha dos bens entre eles e deu a cada um a sua parte. 13 Dias depois, o filho mais jovem partiu para uma terra distante, levando consigo todos os bens que havia arrecadados, gastando todo esse patrimônio em uma vida desregrada e de excessos. 14 Sem recursos, passou a ter dificuldades em conseguir alimentos, que se agravou ainda mais com a grande miséria que pairou sobre a região onde residia. 15 Pela necessidade pediu emprego aos habitantes daquela região, sendo contratado por um como um cuidador de porcos. 16 Com muita fome e querendo saciá-la, pediu autorização para comer das alfarrobas servidas aos porcos como alimentação, mas ninguém lhe concedeu o pedido. 17 perdendo as esperanças, pensou: os empregados do meu pai têm abundância de pão, enquanto padeço de fome nesta terra distante! 18 Não esperarei mais. Retornarei a casa do meu pai e lhe direi: meu pai, reconheço que pequei contra ti na presença do Deus que está entronizado no céu. 19 Sei que não sou mais digno de ser tratado como filho, mas me acolhe tão somente como sendo um dos teus servos. 20 Após isso, levantou-se e retornou para a região onde o seu pai morava, avistando-o ainda de longe. Comovido pela emoção e envergonhado pelo que fez, correu em direção ao seu pai, beijou-o e, com os braços em volta do pescoço, 21 ternamente disse: pai, reconheço o meu pecado diante de Deus e de ti, e como consequência dele, reconheço que não sou mais digno de ser chamado de filho, por ti. 22 Ouvindo isso, o pai ordenou aos seus servos: tragam-me sem demora a melhor vestimenta e um anel e coloquem nele. Tragam sandálias para calçar seus pés. 23 Abatam também um bezerro gordo para comemorarmos, 24 pois, este filho estava morto e renasceu, estava perdido e foi resgatado. E a comemoração iniciou. 25 Quando o seu filho mais velho, que estava trabalhando no campo, aproximou-se da casa ouviu a música e a dança. 26 Sem compreender o que acontecia, chamou e questionou a um dos empregados, sobre o motivo de tudo aquilo que presenciava. 27 O empregado lhe disse: teu irmão retornou e teu pai abateu um bezerro gordo, para comemorar o retornado dele são e salvo. 28 O primogênito indignou-se e recusou participar da comemoração pela volta do seu irmão mais novo, fazendo com que o seu pai fosse conversar com ele para explicar o ocorrido. 29 Indignado ainda, o primogênito respondeu ao pai: eu te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos. 30 Agora, retornando este teu filho, que gastou os teus bens para viver vida devassa, tu abateste para ele um bezerro gordo. 31 E o pai replicou: meu filho, tu estás sempre comigo e tudo aquilo que me pertence, hoje pertence a você. 32 O retorno do seu irmão é um bom motivo para comemorarmos com alegria, pois, era considerado como morto que renasceu. Ele perdeu-se pelo caminho e foi resgatado. (LUCAS 15:11-32)
Jeová te fez em puro amor e não te fez para ficar do lado de fora do Reino de Deus, quando chegar o grande dia do Julgamento (Gálatas 3:13), no entanto, deu a você o livre arbítrio de, por suas condutas, escolher de qual lado vai querer ficar: dentro ou fora.
8 No entanto, nós que trabalhamos durante o dia, estejamos atentos, protegidos pela armadura da fé e do amor, usando o capacete da esperança da salvação. 9 Deus não nos fez para ser exterminado no dia do Juízo, mas para ser testemunha da salvação provida por intermédio do nosso Senhor Jesus Cristo, 10 que, por amor a nós, se fez maldito para salvar tanto aqueles que estão acordados [na luz] quanto os que ainda estão dormindo [nas trevas], para reunir todos junto a Ele, e conduzir ao Pai, Jeová. 11 Por tanto, usem entre vós palavras para edificação e fortalecimento na santíssima fé, como fazem de fato. (1 TESSALONICENSES 5:8-11)