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Meu Querido Alfa [ABO]

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intro-logo
Blurb

Castiel era um ômega e morava com seu irmão Gabriel (que também era um ômega). Castiel era o que todos nós já fomos um dia: vela.

Mas Castiel já era acostumado a segurar vela para seu irmão, que namorava um alfa alto, com cabelos que quase tocavam os ombros, e muito atraente. Seu nome era Sam.

Gabriel sempre dizia arrumar alguém que Castiel pudesse dar uns amassos, mas o moreno era bastante exigente quanto a seus pretendentes.

Gabriel já estava quase desistindo de arrumar alguém para seu irmão. Até que ele lembra de seu cunhado, o irmão de Sam. Era um alfa-lúpus, com a pele bronzeada, tinha olhos verdes, cabelos loiros, sardas no rosto, um corpo delicioso e uma boca rosada sensacional, era um perfeito Deus grego, se Castiel o negasse Gabriel teria certeza que jogaria seu irmão do alto de um prédio

Castiel já estava imaginando que dispensaria o tal do Dean quando o visse, era difícil agradar o gosto de Castiel, ele era mimado, mas seu pensamento mudou quando ele viu Dean pela "primeira" vez.

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Capítulo Um
Castiel estava arrumando seu cabelo com um total mau-gosto. Ele não queria sair para o encontro com o tal do Miguel. O cara com quem seu irmão arrumou para ele. Ele era só mais um dos 11 que Gabriel arrumara para ele. Nenhum dos 11 interessou Castiel, quem dirá que esse Miguel agradará o moreno também? Gabriel entrou no quarto. - Está pronto maninho? Castiel se virou de cara feia. - Gabe, eu tenho que ir mesmo? - Sim! Você não disse que não aguenta mais segurar vela pra mim? Só quero arrumar alguém para você dar uns amassos, há tantos alfas gostosões por aí. - Gabe, eu não me importo quando você está beijando o Sam do meu lado no cinema ou algo do tipo... Eu só odeio quando você transa com ele aqui em casa. Gabe seu quarto é do lado do meu, fico constrangido ouvindo meu irmão gemendo e gritando palavras impuras de... Você entendeu. - Castiel disse olhando para seu irmão com uma expressão de constrangimento. - Ah, desculpe, mas é que Sam e eu não podemos t*****r na casa dele, porque o cheiro da minha excitação pode atrair o alfa do irmão dele... e sabe, seria complicado. - Sei... Então vão para um motel! - Olha só, chega de conversa afiada, você tem um encontro para ir. Gabriel puxa Castiel o levando para o andar de baixo da casa até o carro. - Vou te levar até lá, entra. Castiel entrou no banco do passageiro com cara emburrada e não falou mais nada até chegar ao restaurante. No restaurante... - Está entregue maninho, entre lá e conheça seu... uh, parceiro? - Gabe falou com um sorriso. - Uma ova! Vá à merda Gabriel - Castiel rugiu para o irmão enquanto batia a porta do carro. - Eu também te amo maninho, boa sorte - disse e saiu dirigindo com o carro. Assim que Castiel viu seu irmão sumir pela curva, tudo que ele mais queria era fugir dali, pegar um ônibus ou táxi e voltar para casa. E seria isso que iria fazer. Ele não precisava de um alfa babando seu ovo dia e noite. Embora seu lobo interior implorasse por isso toda vez que um alfa passasse ao lado do moreno, sorte de Castiel conseguir controlá-lo. Quando o ômega colocou a mão no bolso para pegar seu dinheiro, ele não achou. Ah. Ótimo! Gabriel é muito esperto, em que momento ele havia pegado seu dinheiro? Belo irmão... O que restava ao moreno era entrar e encontrar o 12° meliante que estara apaixonado por ele. Ele não iria embora a pé, sua casa era longe. Colocou um falso sorriso no rosto e entrou no local. Seu ômega já estava agitado com a quantidade de cheiros ali. Cheiro de alfa. O nariz de Castiel ardia com a mistura de odores. Ele encontrou um único homem sentado à mesa sozinho, deduziu que seria Miguel e se aproximou. - Oi, Miguel? - Eu mesmo! Castiel? - o ômega assentiu - Ótimo. O alfa se levantou e puxou a cadeira para o moreno sentar e logo retornou ao seu lugar. - E então, o que vão pedir? - perguntou o garçom que apareceu do nada. Era um beta. - Só quero um vinho, por favor - Castiel disse em desdém brincando com a manga de sua camisa. - Dois vinhos, por favor - Miguel confirmou e sorriu brevemente para o beta que assentiu e saiu. - Então Castiel... - o alfa cheirou o ar profundamente - Conte-me sobre você - o alfa parecia se deliciar no cheiro do menor. Castiel cheirou o ar também e sentiu vontade de vomitar. Miguel cheirava a nicotina com naftalina. Uma combinação estranha, péssimo cheiro. - Por que você não me conta sobre você? Não sei se você sabe, mas quem tem que avaliar alguém aqui sou eu - o ômega disse de forma abusada. E era verdade. Por levar em conta o cheiro do alfa, a avaliação deveria acabar ali mesmo. Nota 0. - Oh claro... Você se faz de difícil, não é?... Dê-me apenas algumas horas dentro de um quarto com você e eu lhe mostro o quão bom eu posso ser - o alfa lambeu os lábios olhando todo o corpo de Castiel. O ômega de Castiel estava louco por um nó, depois daquele comentário nojento. Mas Castiel conseguia controlá-lo facilmente. - Só se for pra me mostrar o quão bom você é de matar alguém asfixiado com um cheiro desses - pensou Castiel. - Não duvido... - ironizou. O garçom beta novamente chegou à mesa com as bebidas e logo saiu. Castiel bebeu um gole de seu vinho. - Vá, conte-me sobre você - o moreno perguntou. O homem hesitou por alguns segundos. - Me chamo Miguel, estou encalhado há alguns meses, nunca mordi ninguém ou fui mordido. Tenho 32 anos - ele disse. - Só? Conte-me mais! Trabalha com o que? Onde estudou? - perguntou o ômega. - Isso aqui é um encontro ou um cadastro pra bolsa família? - o alfa perguntou com um riso nasal. - Qualquer coisa, apenas para você isso aqui é um encontro - Castiel se atreveu e deu um sorriso forçado como quem não queria de estar ali. E ele realmente não queria. - Olha Castiel, facilita okay? Eu... Eu trabalho como empresário, recebo muito bem aliás... - ele deu uma piscadinha para Castiel e tomou um gole do vinho enquanto o comia com os olhos. - É meio óbvio que você ganha bem, você é um alfa e... - ele parou para pensar na piscadela que recebeu de Miguel - O que você quis dizer com receber bem e ainda piscar para mim? - levantou uma sobrancelha. - Nada... - mentiu. - Nada é? Eu sei bem o que quis dizer, eu não sou interesseiro, Miguel. Muito menos uma prostituta - ele aumentou um pouco o tom de voz e cerrou os punhos, ele queria socar a cara do alfa. - Ah, Castiel. Cá entre nós, você é lindo... Somente um cego para não ver a belezinha que você é... - o alfa aproximou sua cadeira para mais perto do Novak e pôs a mão em sua coxa a apertando. Castiel não pensou duas vezes ao lhe dar um tapa muito bem estalado no rosto e se levantou saindo dali e caminhando até a porta rapidamente. O alfa correu atrás dele. Já fora do estabelecimento, Castiel apressa o passo ao perceber que o alfa havia acabado de passar pela porta do estabelecimento. - CASTIEL VOLTE AQUI! VAMOS TERMINAR ESSE ENCONTRO - ele disse usando sua voz de alfa. Castiel parou. Mas se esforçou o suficiente para continuar a andar, ômegas ficam amedrontados e submissos com voz de um alfa. Mas Castiel continuou andando rapidamente, lutando contra seu instinto. Ele virou para trás apenas para dizer: - ISSO DEIXOU DE SER UM ENCONTRO HÁ MUITO TEMPO, E EU NÃO SOU UMA PROSTITUTA, FILHO DA p**a! - ele gritou não se importando se alguém o estava olhando torto na rua. Miguel iria o seguir se o garçom não o parasse na porta e exigisse o pagamento do vinho que somente ele bebeu por completo, pois Cas só havia tomado um gole. Miguel remexia seu bolso como quem estivesse com pressa para caçar Castiel que saiu correndo. Enquanto corria, Castiel não olhava muito para frente, ele queria se certificar de que Miguel não estava o seguindo. Até que, por não olhar para frente, ele esbarrou em alguém. Um alguém tão grande e duro que fez com que apenas Castiel caísse no chão com a batida. - Oh! Desculpe-me, eu... Ai... - Castiel sentiu um pouco de dor com o impacto da batida. O homem estendeu a mão para que Castiel a segurasse para se levantar. Castiel a pegou e quando se levantou, olhou para o homem em quem tinha esbarrado. Uau. - Bom, eu assumo que também não estava olhando para frente, se não eu teria me desviado de você - ele olhou para o moreno de cima para baixo o analisando e farejou o ar profundamente - Eu acho... Oh. Castiel sempre tinha a resposta para tudo na ponta da língua. Mas não naquele momento, ele estava travado. O homem a sua frente era tão lindo, tão belo que se Castiel abrisse a boca com certeza diria que ele era um deus grego de tão perfeito. Seus cabelos eram um loiro bem escuro quase castanho, mas loiro. Ele tinha lindas sardas distribuídas pelo rosto, lábios rosados e carnudos. Um corpo que parecia ter sido esculpido perfeitamente e nos mínimos detalhes por da Vinci. E o melhor de tudo, ele tinha lindos e brilhantes olhos verdes. Ele cheirava a eucalipto, menta e terra molhada em dias de chuva. Também cheirava forte como um alfa, mas não um simples alfa e sim como um alfa-lúpus. Céus! Ele só podia ser o preferido de Deus. Seu lobo começou a ficar agitado dentro de si. - Acho que o impacto da batida me fez mal... Muito m*l - ele pensou. - Então... Porque estava correndo igual um louco? - ele perguntou, mas não recebeu resposta alguma - O que houve? Um gato comeu sua língua? - Ainda não... - Castiel disse olhando cada centímetro do rosto do loiro até perceber o que disse e sair de seu transe. O loiro sorriu de ladinho - Oh, digo... Não, eu... Estava sendo seguido por- Ele foi interrompido por um cheiro muito forte e horrível no qual ele reconheceu na hora. O alfa com quem ele tinha tido um "encontro" estava se aproximando. Ele precisava sair dali. O alfa sentiu o cheiro do medo exalar do moreno. - O que houve? - perguntou. - Me tira daqui, agora. Por favor - ele disse segurando a camisa do loiro como súplica. - Certo... Venha - ele segurou a mão de Castiel e o puxou rapidamente até que eles virassem uma curva, no estacionamento de uma loja de tortas. Eles caminharam até um clássico Chevy Impala 67 preto. Um carro muito bonito por sinal. Eles entraram no veículo e antes que o loiro desse partida no carro, Castiel o parou. - Espere, eu acabei de raciocinar que entrei no carro de um desconhecido, embora você não me passe uma má impressão... Mas de qualquer forma, me diga seu nome e que você não é um e********r de ômegas fofinhos que estavam correndo de outro e********r. O loiro gargalhou e sorriu no final. Que sorriso lindo - pensou Castiel. - Me chame de Winchester. E não, eu não sou um e********r de ômegas fofinhos que... Bom. Você está bem? Quer ir à polícia ou algo assim? - ele pergunta já saindo do estacionamento com seu carro. -Não, eu estou bem. Pode-se dizer que é totalmente culpa do meu irmão eu quase ter sido violado... De novo! - ele bufou - Bom, sendo assim, me chame de Novak - ele sorriu sem mostrar os dentes. - Wow... - disse - Uma pena não sermos tão próximos ainda - o Winchester deixou escapar. - Ainda? - Castiel perguntou em um tom de voz manso e sensual. O alfa abriu a boca e fechou várias vezes sem saber o que dizer. - Eu não me importaria - ele disse e deu um sorriso virando uma esquina - Onde você mora? Quer dizer... Me fale um lugar para deixar você, pois você pode achar estranho me falar seu endereço sendo que- - Eu moro na Rua Wayward Son, número 4. É uma casa de dois andares, azul tipo meio claro... Ou meio escuro... Não sei, acho que- - Azul como seus olhos? - o Winchester pergunta tirando os olhos da rua e olhando para Castiel, bem nos olhos. E ainda dá um pequeno sorriso de ladinho. - É... - o moreno confirma enquanto cora - Como meus olhos - Ele quebra o contato visual com loiro e abaixa a cabeça corando mais ainda. Castiel de repente põe a mão no ombro e faz expressão de dor. - O que houve? - pergunta o loiro. - Quando a gente se atropelou, meu ombro bateu em seu peito, e eu acabei caindo no chão também com o impacto como você pode ver... Você é tão duro, grande e forte que me derrubou sem muito esforço... - ele disse em uma real malícia para ver como o loiro reagiria. Dean arfou e se remexeu contra o assento. - Oh... Naquele momento eu estava realmente bastante rígido pelo estresse... Mas, você ainda não viu nada, babe - ele diz. O moreno corou novamente soltando um "hum" e se calando logo depois. .......... Depois de alguns minutos em silêncio, o Winchester estaciona o carro em frente a casa do moreno. - A viagem custou $15 - o loiro disse sério encarando Castiel. - Como? E-Eu não estou com dinheiro agora... Gastei o que eu tinha ontem fazendo compras absurdas destas roupas com meu irmão e- - Shhh - o loiro diz pousando seu indicador sobre os lábios do moreno - Eu estava brincando com você, babe. - Não brinque assim comigo, eu acabo acreditando... - ele revira os olhos, mas sorri. O ômega estava agindo como se o dedo do outro em seus lábios e o apelido "babe" não tivesse fodido com seu psicológico. Mas na verdade, fodeu sim. O Winchester riu. - Bom, Winchester, eu quero te agradecer por literalmente ter salvado minha vida (e fodido com meu psicológico várias vezes em menos de uma hora) e por me trazer para casa. Se eu pudesse lhe dar algo para recompensar o tempo que perdeu comigo... - ele suspirou - Mas não tenho nada... - Ah você têm... - pensou o Winchester. - Ah que isso, você não precisa me dar nada (mas bem que eu queria) - ele rapidamente passa seus olhos por todo o corpo do moreno e volta a o encarar - E eu não perdi meu tempo com você, só estava passeando para esfriar a cabeça. - O que houve? - perguntou. - Nada demais, apenas tinha brigado com meu irmão, eu tive que sair de casa para não arrebentar a cara dele - ele disse com o semblante estressado. - Irmão mais velho? - Não, mais novo. - Oh sim, eu te entendo, mas no meu caso o meu é mais velho do que eu - Castiel disse. Por um momento ele olhou para a janela de seu quarto e notou um certo movimento lá dentro. - Winchester eu... Tenho que ir, preciso checar uma coisa... - ele disse ainda olhando para a janela do seu quarto. - Está tudo bem? - o alfa pergunta notando um tom desconfiado na voz do moreno. - Está sim, eu acho, talvez eu mate alguém hoje, não tenho certeza ainda... - ele disse referindo-se a Gabriel. - Oh... Devo me apressar, tenho amor a minha vida - Dean disse se encolhendo falsamente no assento do carro. - Palhaço... - Castiel se vira para ele e sorri - É isso, obrigado por tudo - ele deixa um beijo na bochecha do loiro, que não estava esperando por aquilo, ele corou. Castiel achou fofa a coloração vermelha que se formou nas bochechas do loiro. - Espero te ver mais vezes, Novak - Idem, Winchester - o moreno sai do carro e pela janela dá uma piscadinha. Dean retribuiu com outra. O moreno se vira de costas e vai andando normalmente até a porta de casa. Enquanto isso, o Winchester observa a forma como seus quadris deslizam em um rebolado pomposo. - Que bela b***a você têm, Novak... - ele murmurou para si mesmo. Ele suspirou profundamente o ar sentindo todo o cheiro que o ômega havia deixado em seu carro. Torta de maçã e talco. Era isso que ele cheirava. - Droga Novak, logo torta de maçã? - ele bufou. Logo ele deu partida no carro. Castiel havia dado uma última olhada antes dele sumiu pela esquina. Ele abriu a porta e o aroma que ele não queria sentir estava lá. Sexo. Ele torceu o nariz ao ver Gabriel e Sam descendo pela escada correndo. O cabelo de ambos estavam bagunçados. O famoso cabelo pós-f**a. - C-Cassie! Que bom te ver m-maninho - na hora Castiel percebeu que alguma merda seu irmão tinha feito - Como foi o e-encontro? - O que você acha? Olá Sam, o que faz aqui? - ele pergunta. - E-Eu vim dar uma passadinha para ver o Gabe sabe... eh... - o alfa responde. - Sam havia brigado com o irmão e precisou sair de casa um pouco - Gabe completou. - Pois é, o Dean anda muito complicado de se lidar esses dias, eu tive que sair para não estrangulá-lo, precisei esfriar a cabeça... Bom, aquilo era estranho, era quase exatamente a mesma coisa que o Winchester que conheceu hoje havia o dito há alguns momentos atrás. - Oh sim, sei... Esfriar ambas as cabeças não é mesmo? - o Novak mais novo pergunta retoricamente. Sam cora e Gabriel parecia estar segurando o riso. - Bom, vou para o meu quarto - ele diz subindo as escadas. Gabriel olhava para Sam como quem sabia que iria morrer e estava pedindo socorro. - Não adianta, Gabe. Estamos ferrados de qualquer forma - Sam disse e abaixa a cabeça. Samuel começa a tremer de uma hora pra outra. - O que houve, bolinho? - pergunta. - Eu posso sentir o aroma de raiva expelindo do andar de cima... - Fudeu pra gente... - EU NÃO ACREDITO NISSO! - ouve-se um grito do andar de cima - GABRIEL!!! Passos fortes e pesados começam a andar em direção a escada e a descer com rapidez na direção dos dois culpados. - Gabriel o meu quarto fede a sexo, a cabeceira da minha cama está arruinada! Eu não acredito nisso, você transou no meu quarto! - o rosto do moreno estava vermelho. - Cassie, e-eu posso explicar... Castiel avança para cima do irmão, mas Sam o segura cruzando os braços pela barriga do mesmo - Calma Castiel! - Calma o meu p*u, Sam! - ele diz se debatendo para se soltar. - Maninho, quando o clima começou, Sam e eu estávamos meio que nós pegando as cegas e fomos para o quarto sem abrir os olhos e olhar por onde andamos, acabamos que entramos no seu quarto ao invés do meu, quando percebemos o erro já era tarde... Castiel estava quieto e parado. - Cassie? Nada. - Maninho? Você está- - EU VOU MATAR VOCÊ GABRIEL! - ele gritou se soltando dos braços de Sam com força e correu na direção de Gabriel que saiu correndo logo depois. Eles ficaram rodeando a grande mesa de jantar. Gabriel estava em uma ponta da mesa e Castiel em outra querendo o pegar. - Cassie, me desculpa eu- Ele desviou de um dos sapatos que o mais novo lhe jogou. Sam estava parado assistindo, ele queria salvar seu namorado, mas aquilo era muito bom de assistir. Ele se lembrou que houve uma época em que Dean e ele brigavam exatamente assim, eles deviam ter uns 14 e 18 anos na época. Hoje em dia eles se socam até ter um nariz quebrado ou algo assim, mas independente disso, nunca se odiaram. Castiel lançou o outro sapato em seu irmão, mas Gabe desviou e correu ficando atrás de Sam. - Me protege, pirulito. Ele quer arrancar minhas bolas fora, e eu sei o quanto você as ama, então nos proteja - Gabriel disse fazendo com que Sam desse risada e assentisse. O maior barrou Castiel para que ele não chegasse até Gabriel. - Sam... - Castiel o repreendeu. - Cassie, olha me perdoa que eu faço qualquer coisa que você quiser, mas, por favor, não mata seu único irmão... Como vai viver sem mim? Eu sou essencial... - Qualquer coisa? - os ombros de Castiel relaxaram e sua testa não estava mais franzida. - Oh merda, sim, qualquer coisa! Só não peça o impossível, por favor - ele dizia. - Certo... - o moreno se aproximou e apontou o dedo na cara de seu irmão - Você, vai me comprar uma cama, colchão, lençóis e travesseiros novos! Vai lavar a louça por um mês, e vai PARAR de tentar arrumar alguém para mim, certo? - Certo, mas posso pôr uma pequena oposição? - Depende, qual? - Eu nunca mais tento arrumar alguém para você, mas antes, você tem que me dar uma última chance de tentar achar alguém decente, por favor, só isso que eu peço! Pra ver se você desencalha logo de uma vez antes que seu cu comece a criar teias de aranha - ele diz. Sam não conseguiu conter a gargalhada, mas parou quando Castiel o fuzilou com os olhos. - Gabriel você não está em vantagem aqui, Sam não vai ficar aqui para sempre para defender você... Eu ainda quero arrancar seus olhos - ele diz sério. - Okay, desculpa. Mas então, aceita a oferta? Castiel pensa por alguns segundos. - Você tem até amanhã à noite pra isso. Gabriel soltou o ar que estava prendendo e relaxou. - Amém! Certo... Obrigada pela chance maninho. - Não me agradeça ainda... - Castiel falou e virou as costas indo até a cozinha beber um pouco de água. - Ah, okay... Pirulito, posso dormir na sua casa hoje? - Gabriel pergunta sorrindo forçado. - Claro docinho, mas sem brincadeiras, Dean vai estar lá. - Okay obrigado, e você vai me ajudar a comprar a cama do Cassie. - Por que eu? - colocou a mão no peito como se estivesse ofendido. - Foi você quem quebrou a cabeceira da cama apertando com força e aquela merda velha quebrou! - ele disse. - Velha é seu cu - Castiel passou andando em direção a sala ainda de cara emburrada. - O meu? Hãn, o meu foi atualizado hoje querido, mas e o seu? Daqui a pouco passa da validade - Gabriel provoca. - Escuta aqui seu- - UEPA! PAROU GENTE! Chega, querem parar de brigar feito duas crianças? - Sam interveio. Os dois Novak ficaram se encarando feio. - Gabe, deixa o Cassie em paz, ele tem toda razão do mundo pra estar irritado, agora vamos antes que ele decida acabar com a sua raça, ele te deu uma chance, não a jogue fora. - Tá... Vamos - eles foram em direção à porta. - Tchau Cassie, se cuida e esfria a cabeça, amanhã estamos de volta - Sam disse. Castiel assentiu secamente em um sorriso falso e se sentou no sofá para ver TV.

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