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Guia Prático de Como se Tornar Uma Estrela no Ensino Médio.

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Blurb

Tudo o que Camille queria era sobreviver às segundas feiras de uma maneira virtualmente indolor, o que parecia impossível nessa existência. Roupa de mascote, tinta verde, café quente e assédio moral eram parte de sua rotina desanimadora de estudante do ensino médio. Mas eventos cósmicos especiais acontecem, e quando acontecem estrelas nascem...

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Eu Odeio Segunda-Feira
Capítulo I. Eu odeio segunda feira. Camille se sentou á mesa para o café da manhã com cara de poucos amigos. Motivo? Era segunda feira. Dia de acordar cedo, dia de ir para o inferno na Terra que a humanidade carinhosamente chama de escola, dia em que as coisas não costumam ir muito bem pra ela. Ela poderia muito bem dormir no domingo e só acordar na terça, mas aí a terça seria a nova segunda. É, melhor deixar do jeito que está. - Bom, eu te diria buenos días, mas parece que não é o caso né? - sua mãe lhe disse enquanto lhe servia frutas com aveia. - Não. - ela resmungou. - Ok. Bom apetite então. - Obrigada. - ela mais uma vez respondeu resmungando. Elas ficaram em silêncio, Penélope encarando a filha que comia emburrada. - Eu não entendo o seu problema com as segundas feiras. - ela disse com um suspiro. - E eu não sei se os personagens da Caverna do Dragão voltaram pra casa. Algumas perguntas não tem resposta, conforme-se mamí. - ela disse irônica e sorriu sem mostrar os dentes. - Ha-ha-ha. Engraçadinha. Eu tô falando sério. - E eu também. Eu nunca entendi porquê o Presto ou o Mestre dos Magos não fazia um feitiço ou sei lá o quê e levava eles de volta. Ou porquê eles nunca entravam nos portais quando surgiam. E já que os autores me fizeram o favor de nunca produzir o episódio final nunca saberei. - Triste. - Penélope disse. - Lastimável. - Camille fez uma expressão dramática. - Mas saindo dessa questão existencial gravíssima de nunca saber como acaba a Caverna do Dragão, o que eu estou tentando dizer é que você não parecia se incomodar com a segunda antes. - A gente cresce e muda mãe. - Sei. Tem alguma coisa acontecendo Yaya? No colégio, ou não sei, algo que eu precise saber? Camille a encarou por uns instantes quando ela lhe chamou pelo apelido de infância. Na verdade tinha sim, acontece que desde que o Ensino Médio começou a vida dela no colégio virou um inferno. As garotas eram más com ela porquê ela não era bonita ou legal o suficiente na opinião delas, e os garotos, bem eles nem deviam saber que ela era um ser vivente. Ela odiava a segunda porquê esse era o dia de encarar seus carrascos. Ela engoliu suas frutas a seco. - Não mamí. É coisa de adolescente. Tô de TPM, nada preocupante. - Certeza? - Absoluta. - Ok, acredito em você. Você já terminou? É que estamos em cima da hora e seu carro ainda tá na oficina. - Que saudade da Roxy. - ela se queixou. - Mas acabei sim. - Ok. E a Roxy vai estar de volta no fim de semana. - Penélope disse rindo. Elas tiraram a mesa do café e saíram do apartamento. Andy, a vizinha delas saía do apartamento da frente e as cumprimentou. Camille a achava a pessoa mais sexy que já tinha conhecido na vida, sério, quando ela andava era como se tivesse aqueles ventinhos de propaganda agitando os cabelos loiros dela e uma música de strip tease tocando. Ela se perguntava se seria assim um dia, ou se estava fadada a ser zoada e invisivel. - Eu adorei a sua bolsa. - Andy disse para Camille dentro do elevador. - Ah obrigada. - É de grife? - Não, achei em uma lojinha em China Town. - Camille sorriu sem graça. - As melhores peças são esses pequenos achados. - Andy sorriu. - São sim. - Camille concordou. As portas do elevador se abriram na garagem. - Tchau, tenham um bom dia. - Andy disse para Penélope e Camille. - Tchau, bom dia. - ela disseram juntas. Penelope e Camille entraram no carro sem falar nada. E ficaram assim boa parte do caminho, apenas curtindo as músicas do rádio durante o caminho. Camille ia cantarolando as que conhecia até tocar Anytime You Need A Friend da Mariah Carey e ela soltar realmente a voz. - Você é boa. - Penélope disse. - E você é mãe sua opinião não conta. - Camille riu. - Mas deveria, eu não mentiria pra você. - Tá. Não fica brava também. - Não tô. É só que ... você se subestima Camille e isso não é legal. Camille não respondeu. Elas pararam na frente do colégio. - Tá entregue mocinha. - Tchau mamí. Te amo. - Também te amo. Boa aula. - Obrigada. Ela desceu do carro e entrou no colégio. No caminho para o seu armário ela cantarolava uma música qualquer. Quando o abriu para guardar sua coisas teve uma pequena surpresa. Um jato de tinta verde jorrou de lá a deixando completamente melecada. - Bom dia loser. - Danielle disse passando por ela. Camille passou as mãos pelo rosto ainda em choque. - Eu odeio segundas feiras. - ela murmurou.

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