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Santos Pecados

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Blurb

Uma mulher criada em um convento e dedica sua vida para adorar a Deus e cuidar das coisas sagradas.  Seus caminhos se cruzam com os de Lúcifer, um homem que quando criança sofreu muito e não acredita no amor. 

Ela é boa demais, não conhece o pecado e parece uma santa de tão bela.

Ele é assassino, perigoso que não tem piedade.

Será que Lúcifer pode ficar obcecado pela Santa? Ele acha que ela precisa conhecer o pecado e os dois vão se curar juntos.

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Prólogo
O que faz um homem ser frio? Meu coração batia no peito, eu sabia o que era o amor. Eu o conheci quando vir a menina linda dos olhos azuis, ela tinha o céu no olhar e isso me encantou. Na verdade, eu sempre soube o que o meu pai queria de mim. A responsabilidade veio cedo, eu precisava ser o filho perfeito, não poderia sair da linha e tinha que fazer tudo conforme seus ensinamentos. No dia que as coisas saiam do controle, o Morte destruía tudo, ele era implacável para que a vontade dele fosse respeitada e sempre me disse que eu precisava ser implacável. Como um menino de 14 anos pode aprender a ser implacável, como pode pensar em destruir tudo? Eu tinha uma infância, mas ela não existia, pois o meu pai tirou de mim esse c*****o. “ — Você não pode chorar, quem te disse que homem chora. Se você chorar vou fazer o seu inferno na terra ser pior. Aprenda a ser homem, não se apaixone por nada, nem por ninguém — rosna o meu pai. — Eu já entendi que não posso chorar, estou suportando tudo, as queimaduras, o chicote, a água gelada. Estou suportando tudo e sei por qual motivo fui punido — explico. — Quando eu mandar você matar uma pessoa, quero que mate essa pessoa, pois, sou seu pai e mando em você. Execute todo o trabalho conforme eu mando — rosna. — O que quer que eu faça dessa vez? — Pergunto. — Quero que vá até a casa do Teco e mate-o. — Rosna. — Ele é o seu sub, seu melhor amigo — afirmo e ele dar uma gargalhada. — Nessa p***a de mundo do crime, não existe amigos, não há amizades e eu quero que você mate, se falhar na missão, pode saber que vou te destruir. Qual será a punição dessa vez? Que tal um ferro quente? — Pergunta sorridente e eu me levanto nervoso. O que eu poderia fazer se não existia outro jeito para mim, esse seria o meu fim? Não, eu tenho que agir conforme meu pai manda, ele está me formando um homem de verdade e tenho que entender isso da melhor forma possível. Seguir até a casa do Teco e as memorias se passaram pela minha cabeça. Teco era o bandido do bem, ele sempre ajudava a comunidade, era um bom homem, não sei quais foram os motivos dele para se envolver com o tráfico, mas todos os momentos em que conseguir viver como uma criança, foi graças ao Teco, mas agora estou aqui disposto a matá-lo. O mundo é injusto, se eu não fizer a vontade do meu pai com toda certeza serei o próximo na lista ou sofrerei alguma consequência por isso. Então, mesmo com dor muita dor no peito, eu decidir que vou fazer aquilo que tem que ser feito. — TECO! — Chamei por ele que sai sorrindo, mas logo sua expressão mudou. Engatilhei a arma e disparei dois tiros na sua cabeça. Ele caiu no ato e eu me aproximei a tempo de ver uma lagrima cair dos seus olhos. — Esse mundo é c***l, infelizmente você vai se perder nele e eu não queria isso! — Essas são suas últimas palavras antes de morrer agonizando na minha frente. Aquela cena mexeu com a minha mente, eu tinha apenas 14 anos e já carregava um peso do c*****o nas costas, por isso, sair daquele morro desesperado. Pilotei a moto até uma praia e lá acendi um cigarro de maconha. Estava fumando para tentar esquecer a p***a que fiz, mesmo sem a minha vontade, eu estava me tornando um monstro, um d***o sem coração. O medo estava me tornando nessa praga e isso me incomodava. A raiva da minha mãe crescia dentro de mim, pois ela estava fechando os olhos para todo o meu sofrimento. Também, antes do meu nascimento, ela era o alvo de tortura do Morte, agora as coisas mudaram e eu sou esse alvo. Ela se mantem calada e a raiva cresce aqui dentro me transformando em um monstro que não acredita em amor, não acredito que uma pessoa possa me amar do jeito que sou — estava pensando quando uma voz doce gritou. — Socorro, eu estou me afogando! — O desespero dela me despertou e logo vir a cabeleira loira. De alguma forma, aquela menina mexeu comigo e rapidamente me joguei no mar e a salvei. Iniciei as manobras e fiz respiração boca a boca. Ela cuspiu a água e seus olhos azuis me encontraram. Eles eram tão lindos que me transportava para o céu. Aquela figura angelical e diferente me fez erra as batidas do meu coração. — Nossa, muito obrigada! Eu tive tanto medo de morrer! — Falou nervosa. — Se não sabe nadar, por qual motivo entrou no mar e ainda vestida? — Pergunto frio. — Esse foi o único jeito que achei de me salvar. Estou perdida! Minha mãe morreu e eu estou sozinha no mundo, eles querem me levar para um orfanato e eu estou com muito medo. Dormi na rua, estou com fome e frio, me ajuda? — Pergunta. — Não gosto de ajudar pessoas, não gosto de confiar nelas. Quem tem pena do coitado, no final se torna o coitado e esse não é o meu papel. — Rosno. — O que te fez ser essa pessoa? Eu perdi a minha mãe, vai me deixar aqui? Se você me salvou, isso significa que não é tão r**m como está tentando me mostrar, por favor me ajuda? — Pede novamente. ... Sabia que levar aquela garota para o morro não seria o certo, mas não conseguir deixar ela sozinha no mundo. Meu coração bateu mais forte e eu não conseguir me manter imune. Dei a ela uma casa, comida e tudo o que ela precisava para sobreviver. A Sara era a salvação na minha vida, mesmo passando por um martilho. Sendo torturado, matando as pessoas e agindo como um monstro, o fato de voltar a noite e ver o lindo sorriso dela, me dava forças para continuar sã em meio a toda a escuridão que insistia em me destruir. Seguir para a casa dela após um dia longo, no qual o meu pai me fez torturar pessoas inocentes apenas por estarem devendo o aluguel. Eu fiz toda a vontade dele e no final fui socado e queimado no braço com um ferro quente. Assim que entrei na casa da Sara, ela percebeu o quanto eu estava machucado e se aproximou de mim nervosa. — O que está acontecendo contigo? Quem fez isso? — Pergunta chorando. — Estou bem, não se preocupa comigo, não se preocupa com nada. Só me diz como foi o seu dia! — Peço e ela com lagrimas nos olhos me abraça. — Ele foi r**m sem você e está sendo pôr vê o seu estado — sussurra e eu seguro seu rosto. — Só me deixe olhar para seus olhos, seus olhos me fazem acreditar em Deus, no perdão e na salvação. Seus olhos me mostram o céu. Você é o meu anjo — digo tocando seu rosto. — Estou preocupada contigo, não sei o que está acontecendo, mas é algo muito grave, já que te deixa dessa forma — toca meu rosto e nesse momento sua casa e invadida por vapores e o Morte furioso. — Como ousa me enganar, filho desgraçado! — Fala e eu tomo a frente da Sara. — Não faça nada nela. Me mate, faça o que quiser comigo, mas deixa ela em paz! — Tomo a frente e ele dar uma gargalhada. —Que bonitinho! Ele está apaixonado. O garoto bobo achou uma fraqueza para os inimigos destruírem nosso morro. Mas eu não deixarei essa v***a viva — Fala. — Não encostem nela, se você tocar em um único fio de cabelo da Sara vai se arrepender... — ele me corta. — Como ousa me desafiar ou me ameaçar por causa de uma p*****a? Peguem a vagabunda! — Ordena. — Renzo, me ajuda! — Pede nervosa. — Soltem ela! — Peço nervoso, mas eles não escutam. — Você vai me pagar essa afronta — meu pai diz sério. — Estou disposto a tudo, só não faça nada com a Sara, por favor! Eu te imploro — falo e ele dar uma gargalhada. — Traficante não implora por clemencia, aprenda a ser um homem frio de uma vez por todas. Quero que matem ela agora! — Fala e eu grito. — Não! — Renzo! — Ela grita e o meu pai dispara sobre seu corpo. Sara perde o controle das pernas e cai no chão. — Eu te amo! — São suas últimas palavras antes de cair morta no chão. — NÃO! — Grito me debatendo, mas nada adianta. Ela estava morta e as torturas que veio depois daí, não conseguir sentir nenhuma delas. A raiva tomou conta de mim de um jeito que não sei dizer. Mas, foi desse dia em diante que matei de vez o Renzo. ... A noite estava fria, a lua estava cheia e não precisei de drogas para me encorajar. Eu estava certo de tudo o que precisava fazer. Com uma pistola em mão, gasolina e isqueiro eu seguir até a casa da rua 12 e lá estava o Morte, ele e suas putas. Entrei no local e ele ao me ver deu uma risada, ele sempre estava rindo das desgraças alheias e tentando destruir as pessoas ao seu redor. Me viu de soslaio e eu me sentei na cadeira para assistir o show dos horrores que estava acontecendo, as putas do morro choravam para não dar a b****a para o lixo humano que era o Morte. — Vai ficar assistindo, Renzo? Venha participar e arrombe o cu dessa p*****a, do jeitinho que eu te ensinei — ele diz e eu apago o cigarro de maconha. — Venha aqui vagabunda. Chupa o p*u do futuro chefe do morro! — Ordeno e ela sai de cima do meu pai. A cachorra passa a mão no meu p*u e começa a me chupar. Eu estava morto por dentro e pronto para iniciar a minha vingança. Sem pensar estendi a arma e dei um tiro no peito dele o pegando de surpresa. — O que está fazendo? — Pergunta assustado. — Nesse mundo do crime não tem amizades, temos que ser frio. Você queria que eu fosse o demônio? Parabéns, você conseguiu. Eu serei o demônio! Por ser Lúcifer, não posso ter fraqueza e você e a sua mulher me tornam fracos — dou uma gargalhada e jogo a gasolina sobre o seu corpo. — Em breve, nos veremos no inferno, papaizinho — ascendo o isqueiro e jogo sobre seu corpo. A mulher se afasta e fica no canto assistindo o show que eu estava dando. O homem agonizando e pedindo piedade, mas ele não teve piedade da Sara, como vou ter piedade dele? Nunca! — Penso sorrindo e após o corpo carbonizar saiu dali e vou ao encontro dos vapores. — Reúnam todos na praça. O morro tem um novo líder! Quero que recolha o corpo do meu pai, eu o matei e vou matar os homens que entraram na casa da Sara naquela noite e a tiraram de mim. Sigo para a mansão e a minha mãe estava sentada assistindo TV. Puxo a tomada e jogo a TV no chão a pegando de surpresa. — Renzo, o que foi? Ficou maluco, meu filho? — Ela pergunta e eu dou uma gargalhada. — Não fiquei maluco! Na verdade, virei o demônio! De hoje em diante me chame de Lúcifer! O seu marido está morto e está se sentindo muito sozinho no inferno, acho que precisa da princesa dele com ele — abro um sorriso. — Você não seria capaz de matar a sua própria mãe — diz espantada. — Você não foi capaz de proteger o seu filho — puxo a camisa do meu corpo expondo as queimaduras e feridas. — Olha como está meu corpo. Ele era um monstro e enquanto eu estava servindo de caixa de pancada tudo era conveniente para você. Não pensou no seu filho e agora, vou te mandar para o mesmo lugar que ele. O inferno! — Digo estendendo minha mão e atiro na sua cabeça deixando seu corpo caído. O meu pai queria que eu fosse a cópia dele, mas a encomenda saiu melhor do que o esperado. Não sou como ele, me tornei uma pessoa pior. Digamos que de hoje em diante o Renzo morreu e nasceu o Lúcifer. Se existe inferno na terra, eu serei rei desse inferno. O homem que tem o pacto com o m*l!”

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