CORAÇÃO GELADO

CORAÇÃO GELADO. Rafael. Hoje o dia foi intenso e eu tive que fazer muitas coisas na delegacia, às vezes penso em pedir exoneração. Não preciso trabalhar, só faço isso porque gosto e a vida me obriga a esconder alguns segredos. Fui adotado aos 5 anos da idade, após inúmeras famílias me devolverem, por notarem coisas estranhas no meu comportamento. Até que Harry apareceu e não desistiu de mim. Aquele homem me ensinou o que é certo ou errado, mesmo eu não sentindo nada. Não sei o que é amor, não sei o que é empatia. Fiz diversos exames e foi comprovado que meu QI é elevado, mas sou uma pessoa incapaz de ter sentimentos. Acreditam que foi pós-traumático, afinal, eu vi minha mãe sendo m0rta na minha frente aos três anos de idade e nunca tive um pai. Ele fugiu assim que eu nasci. Os especialistas dizem que eu não deveria me lembrar de nada, pela pouca idade, mas me recordo de todos os momentos daquela tortura, foi o último sentimento que fui capaz de desfrutar. O desespero. Era uma noite comum em casa, quando dois homens entraram procurando meu pai, ele tinha sérios problemas com drogas e fez dívidas por conta delas. Eles gritavam e falavam que minha mãe estava mentindo quando dizia que não sabia onde estava meu pai. Até que a espancaram até a morte, eu assisti tudo de dentro do armário do quarto. Minha mãe me trancou lá, para eles não me matarem, mas o pior disso tudo, é que fiquei 2 dias ali, olhando o corpo da minha mãe, até uma vizinha desconfiar do nosso sumiço e chamar a polícia. Fui para o orfanato e lá não já não sentia mais nada. Batia nas outras crianças por pura crueldade. Cheguei a cortar o cabelo de uma menina, somente para vê-la chorar, aliás, eu sentia prazer em ver o sofrimento alheio. Ainda sinto... Mas, Harry me fez ver que meu futuro seria triste, então me ensinou a cada dia como agir, me ensinou a pensar como uma pessoa com sentimentos, mesmo sem ter. Eu sinto sede por mat4r, então canalizei os sentimentos para justiça, por isso hoje sou delegado, porque fico frente a frente com os criminosos e faço a minha justiça. Fui advogado por 3 anos, somente para dar o tempo de prática jurídica e passar no concurso. Tive que me preparar muito para o teste psicológico, mas consegui persuadir a psicóloga e inclusive levei para a minha cama. Cada dia com uma mulher diferente, raramente repito o cardápio, não tenho paciência para mulher com aquele monte de sentimentos encubados. Depois do plantão, recebo uma ligação de Paulo, meu policial do 13 distrito, ele me chama para ir em uma balada. Não suporto baladas, mas ele insiste e eu penso que posso arrumar alguém para esvaziar meu saco. Chego na minha casa e tomo um banho. Escolho uma calça jeans preta, um tênis branco e preto e uma camiseta justa. Treino todos os dias, pelo menos uma hora por dia, me sinto muito melhor e os resultados são inegáveis, estou cada dia maior. Tenho 1,88 de altura, cabelos castanhos claros e olhos verdes. Puxei da minha mãe, ela tinha olhos verdes como uma esmeralda, jamais vou esquecê-los, foi a única pessoa que eu já senti algo na minha vida. Chego na boate e me deparo com várias mulheres lindas, sinal que a noite vai ser boa. Mas, uma delas me chama atenção. Uma moça de 1,70, com um corpo escultural, coxas grossas, cintura fina e um quadril grande. Ela deve se cuidar muito, não posso deixar de notar seus s3ios siliconados, porém totalmente proporcionais ao seu corpo. Espero ela virar de frente e noto que ela tem um rosto tão bonito quanto o corpo. Tem os cabelos pretos até a cintura, que destacam sua pele branca pálida. Decido que vai ser ela que eu vou c0mer hoje. Vou me aproximando e peço para o garçom servir uma bebida e falar que eu mandei. Ela pega a bebida e olha na minha direção, dando um sorriso. Foi dada a largada. Chego perto dela e me apresento. - Olá, tudo bem? - Oi, tudo sim e você? – Ela me responde não posso deixar de notar seus olhos verdes, iguais os meus. - Tudo bem. – m*l respondo e a puxo para um beijo, isso sempre dá certo. Ela retribuiu e começamos a nos pegar loucamente no meio da pista. Chego perto do seu ouvido e digo: - Vamos para um lugar mais reservado? – Ela olha para as amigas que fazem menção que sim com a cabeça, a incentivando. - Vamos. Ela topa e entramos no meu carro, tenho uma BMW branca. Normalmente levo minhas presas para um motel, mas o lugar era muito perto do meu apartamento, então resolvo ir para lá, sem perder tempo. Começamos a nos beijar e ela tem um gosto maravilhoso. O cheiro dela também impregna nas minhas narinas, mandando sinal para o meu p3nis, que está quase pulando da calça de tão duro. Começo a tirar seu vestido vermelho e ela fica de calcinha e sutiã na minha frente, eu realmente escolhi muito bem essa noite. Avanço contra sua i********e e a ouço gemer de prazer. Começo os movimentos circulares e não paro até ela g0zar na minha boca, não desperdiço nenhuma gota. Ela toma a frente e abre minha calça, meu m3mbro pula da calça e ela arregala os olhos com o tamanho. - Caramba... – Ela diz segundos antes de colocá-lo na sua boca. Eu sinto arrepio percorrer minha espinha e me controlo para não g0zar na sua boca. Normalmente eu demoro muito, mas hoje estou me controlando para não g0zar igual um moleque de 15 anos. A puxo para o meu colo e coloco a camisinha, ela começa a rebolar sem parar, sinto que estou ficando louco. Me controlo o máximo que dá, mas chega um momento que tudo sai do meu controle e eu g0z0 dentro dela, mesmo com camisinha, costumo tirar antes, para não correr nenhum risco. Dessa vez eu não consegui, odeio sair do controle da situação. Caímos para o lado, tentando regular nossa respiração e acabo dormindo. Estava muito cansado depois do plantão, nem tive tempo de colocar essa n1nfeta para fora, afinal eu nunca durmo com ninguém. Acordo no dia seguinte já pensando na encheção de saco que vai ser para me livrar dessa mulher, mas quando menos espero, vejo que ela não está mais ali. Ela foi embora e eu nem sei o nome dela. Melhor assim, mas ainda posso sentir o cheiro do seu perfume no travesseiro, vou ter que colocar para lavar, apesar de ser muito cheiroso.