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Agente Siebzig

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intro-logo
Blurb

Mayla, é apenas uma jovem de 19 anos de idade que vive em conformidade consigo mesma pelos cantos da vasta Berlim. Sem familiares, ela aprendeu a tomar conta de si, e estando ao seu alcance, também agir em prol daqueles que possam precisar de ajuda. Afinal, ela é alguém muito bom em conseguir quase tudo aquilo o que deseja. Porém, tudo muda quando um suposto atentado contra sua vida é executado deixando um rastro de morte pelo caminho.

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1ª part
Mayla... - Obrigada Mayla - diante o agradecimento, apenas assenti antes de dar as costas e sair andando ao ajeitar a mochila nas costas. Meus dias tem sido muito agradáveis ultimamente, melhores do que jamais foram, o que me deixava com um pensamento positivo em mente. No fim, as coisas poderiam finalmente estar começando a sorrir para mim. Em dezenove anos vividos neste mundo, acho que o último, é o único em que posso dizer com todas as convicções presentes em mim, que realmente vivi, e não apenas sobrevivi. Há muito tempo não conhecia a diferença entre essas duas palavras. Pouco conhecia sobre o meu próprio passado, não sabia dizer em momento algum o que acontecera nos anos anteriores ao meu aniversário de Catorze anos. Momento este, que em flashes estranhos está sempre se fazendo presente em minha mente. Sonhos, normalmente são aquilo que mais queremos no mundo ou lembranças de acontecimentos passados, os quais deixam de ser superficiais para impedir algum trauma ou algo bem parecido. E apesar de sempre acordar pensativa, nunca me preocupei de verdade com nada disso. Talvez fosse um erro, mas se não havia me feito falta até o dia de hoje, com certeza não o faria nos acontecimentos seguintes. Mas nunca pensei que pudesse estar tão errada quanto a isso. Havia mais o que fazer durante as horas que ainda correriam com a sequência daquele dia, então rapidamente chequei a agenda do celular para ter a certeza de qual ponto seria o primeiro a receber minha visita, subindo sobre a bike logo em seguida. Diante o movimento sempre intenso por todas as ruas da cidade, era esse o meio mais conveniente para sua locomoção. Dependendo muito da sua necessidade, poderia também ser o mais rápido em certos momentos. As ruas de Berlim estavam a todo momento em um trânsito irritante, causando atrasos em muitos trechos de avenidas. Pelo horário e pela minha idade, o ideal seria que eu me encontrasse presa em alguma universidade esperando pelo bater do relógio ao meio dia, hora em que se encerrava o período de ensino pela manhã, ou no mínimo, deveria estar suprindo as atividades passadas para serem entregues no período da noite. Mas não era isso o que me faria crescer e me tornar alguém mais forte, este tipo de instituição não poderia me ajudar com nada disso. Foi algo que percebi a pouco mais de dois anos, quando passei pelos portões do colégio pela última vez. Nunca consegui realmente me integrar entre os demais alunos, por motivos desconhecidos, não me encaixava em nenhum dos grupos existentes. Nerd, mas não puxa saco, velocista, mas nem um pouco esforçada. Não importava o que decidisse arriscar, no fim, tudo era levado a minha desistência. Talvez fosse a minha pouca vontade em querer fazer parte daquela sociedade de jovens aspirantes a adultos. Possuía uma mentalidade mais avançada que todos os presentes naquele espaço, percebia isso, e não poderia negar que fosse esse um dos motivos para me recusar a continuar sob os ensinamentos de pessoas com tão pouca vontade para cumprir suas tarefas, mesmo que no ensino superior as coisas pudessem ser completamente diferentes. Mas o talvez não era resposta. Aos olhos de muitos, o termo criança ainda era a melhor definição usada sobre mim. Poderia estar chegando perto da fase adulta, mas os traços juvenis não pareciam estar preparados para me deixar. Os longos fios castanho escuro, entravam em perfeito contraste com minha pele branca e a vida espelhada pelos azuis dos meus olhos. Eu mesma me via como uma criança no reflexo do espelho, então não poderia dizer nada sobre os demais. Mas isso não dizia nada sobre mim, apesar da inocência transmitida pela minha face juvenil, um passado escondido estava ali para me moldar da pior, ou talvez da melhor forma existente. A ação para aquele momento já estava sendo planejada constantemente pela minha mente, então me livrei da bike metros antes de alcançar aquela feira. E com a lista do que precisava me apoderar já decorada, apenas tomei a mochila nos braços enquanto caminhava por entre todas as pessoas ali presentes. Agilidade era a base para que tudo desse certo até o alcance final, e sendo do meu costume, estava caminhando com sucesso para o desfecho daquele momento. Para mim, aquela ação nada mais era do que uma simples rotina, algo feito todos os dias e com os mesmos objetivos. Mas dessa vez não foi tão simples assim, naquele momento a minha vida começava a passar por mudanças. - Roubando? É sério isso? - não conhecia a pessoa dona de tal voz, mas elevei o olhar até o seu para ao menos tomar conhecimento de sua face. Realmente não a conhecia, e diante a intensidade com que me analisava por completo, a realidade corria de forma diferente para si - Vamos, preciso tirá-la daqui - não havia entendido o seu ultimato, tão pouco estava disposta a simplesmente sair acompanhando alguém que até onde sei, poderia estar com planos para me s********r, ou algo muito pior, pois não sou uma pessoa que valha a pena ser sequestrada. Afinal, minha situação financeira não é lá grande coisa - Aconteceu alguma coisa? - Está mesmo achando que só porque me pediu de maneira educada, vou te acompanhar assim sem mais nem menos? - revoltada não era bem a palavra para me definir no momento, mas me senti ofendida com seu aceno positivo. Aquilo era um insulto a minha inteligência - Se puder me dar licença, tenho mais o que fazer. - Como já dito antes, preciso lhe tirar daqui. Então por favor, aja de acordo com a idade que possuí e me acompanhe - o comentário exposto ao impedir o meu progresso tomando posse sobre meu braço, me deixou sem ter muito o que dizer, e com certeza a confusão que se formava a poucos metros de distância não serviu de muita ajuda - Anda logo, ela já está aqui - percebendo o modo como um seleto grupo muito bem vestidos era deixado inconsciente, e até mesmo sem vida ao chão, não encontrei motivos o suficiente para me convencer a não fazer o que me era pedido naquele exato momento, mas claro, eu precisava saber. - Como assim ela já está aqui? Quem é ela? E o que eu tenho haver com tudo isso? - tudo bem, eram perguntas demais para uma ocasião nenhum um pouco estressante, mas não teria como esperar, precisava de respostas. E depois de alguns disparos serem feitos em nossa direção, esperava as ter o quanto antes. Nunca havia sido alvo de ninguém, e não estava na intenção de me tornar um agora - Ei, eu te fiz uma pergunta e quero ouvir a resposta! - Para o seu próprio bem, espero que saiba como falar mais baixo - disse ao nos escondermos atrás de um carro qualquer. Aquela ação toda me lembrava um ótimo filme que havia assistido na noite anterior, porém, não queria fazer parte de algo naquele nível - Mas que d***a, corre! - diante a advertência, apenas executei o pedido sem olhar para trás, ouvindo apenas o som de uma batida entre veículos logo depois, não saberia dizer quantos - Entra - com a porta de um carro aberta, me cedeu espaço, e mesmo não tendo noção do que estava fazendo, me joguei para dentro do automóvel já colocando o cinto de segurança - Temos que sair desse lugar o quanto antes Xavier, a dificuldade ultrapassa aquela que nos foi passada - Xavier era o motorista, algo que deduzi por seu aceno positivo, mas não deixei de reparar no cara ao seu lado, todos estavam muito bem arrumados. Não tanto quanto a mulher que havia feito toda uma bagunça a minutos atrás, e que a passos lentos, continuava atrás da gente. - Em primeiro lugar, quem são vocês? Em segundo, o que estou fazendo aqui? E em terceiro, porque aquele ser humano está tentando m***r você? - desesperada? Talvez eu realmente estivesse, mas era algo a se esperar, pois era a primeira vez que me via obrigada a correr, literalmente, na frente de balas. - Bom, todos me chamam de B. Ruschel, nós somos agentes de uma organização contratada para garantir a sua segurança. Este é o Xavier Rodrigues, e do lado dele, temos o Carlos. Eles são irmãos - organização? Do que ela estava falando? Nada disso fazia muito sentido, porque contratariam alguém para me proteger? A menos que.. - E como última resposta, o alvo não somos nós, mas sim você. Por isso o pedido de p******o. - Mas eu nunca fiz nada de r**m pra ninguém, porque iriam querer me m***r? - medo, era o único sentimento gritante dentro de mim. Estava com medo de coisas que nem mesmo haviam ocorrido ainda, e isso piorou quando Xavier apenas caiu sobre o volante do carro perdendo todo o controle, o qual foi retomado imediatamente pelo irmão, evitando problemas maiores pela frente. Seja quem for a pessoa por trás daquele gatilho, possuía uma precisão de dar inveja a muitos. O modo como o disparo passou entre mim e a agente Ruschel parando depois do parabrisas dianteiro, foi impressionante de uma forma assustadora. Poderia ter sido eu a atingida, mas não foi essa a decisão tomada. Poderia estar confusa sobre muitas coisas, mas essa certeza eu possuía. - m***a. Tira ela daqui, tentarei ganhar tempo pra vocês.

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