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Apenas Alguns Contos...

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Blurb

""Aqui você vai encontrar contos que surgiram do caos, da inspiração e, claro, de um pouquinho de insanidade criativa. Histórias de vários gêneros e classificações — vou avisar tudo nos títulos pra ninguém ser pego de surpresa. Então, relaxa e aproveita essa viagem maluca. 😘"

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O último Jogo. 🖤 +14
𝐒𝐢𝐧𝐨𝐩𝐬𝐞: Num mundo onde poder e traição andam de mãos dadas, Derick sempre foi o mestre do tabuleiro - frio, calculista, implacável. Mas quando Sabrine, a mulher que ele amou e destruiu, retorna das sombras com uma a**a na mão e o passado nos olhos, o jogo muda de lado. Em meio ao colapso de seu império e à tempestade que assola a cidade, ele a encara pela última vez. O confronto não é apenas físico - é emocional, íntimo, carregado de cicatrizes antigas e palavras nunca ditas. Entre tiros, silêncios e memórias que sangram, os dois ex-amantes enfrentam o que restou de si mesmos. ''O Último Jogo, um conto de vingança e redenção, onde amor e ruína se confundem, e o verdadeiro disparo não vem da a**a, mas daquilo que nunca foi esquecido.'' A cidade lá fora agoniza sob um céu cor de chumbo. As nuvens, pesadas como um lamento antigo, arrastam a escuridão pelas ruas como um véu de luto. Cada raio que corta o horizonte parece um aviso divino ignorado tarde demais. Aqui dentro, o mundo parece suspenso — o ar é espesso, sufocante, carregado de pólvora, suor e sangue seco. Uma combinação que, em outros tempos, me traria conforto. Hoje, ela gruda na pele como um presságio. A cada segundo, o tempo arranha minha sanidade com garras invisíveis. O relógio da parede continua marcando as horas, mas o tique-taque soa como marteladas no fundo da minha cabeça. Há algo de doente no silêncio que envolve o prédio. Um silêncio denso, quase sólido, interrompido apenas por tiros espaçados e gritos que soam como ecos distantes de um passado que se recusa a morrer. Sento à sombra do meu próprio império — este escritório luxuoso, uma fortaleza de madeira nobre e aço frio — e percebo, pela primeira vez, que tudo ao meu redor parece oco. As paredes que ergui com sangue e ambição agora tremem sob o peso do inevitável. Elas não me protegem mais. São apenas o cenário da queda. Lá fora, o caos se desenrola como uma peça em seu ato final. Mas aqui dentro, reina a espera. Não é paz. É antecipação. Uma contagem regressiva silenciosa. E eu sei exatamente quem está vindo. Sabrine. Dizem que o passado nunca morre. Ele apenas se esconde, paciente, até a hora certa de voltar com os olhos cheios de ódio. E hoje... hoje ele vem com salto agulha, cheiro de jasmim e pólvora, e uma a**a carregada de promessas não cumpridas. Sinto nos ossos: esse é o dia em que todas as minhas dívidas serão cobradas. O som abafado de corpos caindo ecoa do lado de fora como tambores distorcidos marcando o fim. Um grito — curto, desesperado — rasga o corredor e morre logo em seguida, engolido pela escuridão. Por um instante, tudo isso — o sangue, os tiros, a morte — deveria ser apenas rotina. Mas hoje, há algo de errado. Algo na forma como a morte se aproxima com passos tão familiares. Sou o homem no comando. O arquiteto das ruínas alheias. Sempre fui. Mas o ar ao meu redor agora tem gosto de ferro e fim. Um gosto amargo, definitivo. E então... a porta se abre. Não apenas se abre — ela explode contra a parede como um soco no peito da realidade. O impacto corta meus pensamentos. E junto com ele, vem o cheiro. Doce. Cortante. Ferroso. Um perfume que mistura flores com algo mais escuro, mais c***l. Eu poderia reconhecê-lo mesmo que estivesse cego, mudo e sangrando no chão. Sabrine. Meu corpo a reconhece antes que a mente permita. E é nesse instante que tudo começa — ou melhor, que tudo termina. Ela entra como uma tempestade vestida de elegância. O salto agulha vermelho risca o piso de madeira com uma cadência precisa — cada passo seu soa como uma contagem regressiva. Sua silhueta, impecável e letal, carrega a beleza amarga de quem foi moldada por dor e vingança. E nos olhos dela... não há mais calor. Apenas um abismo gélido, límpido e feroz. E então, lá está ela. A mulher que um dia foi meu refúgio. Agora, a minha sentença. A Glock.40 brilha em sua mão como uma extensão do próprio corpo. Eu reconheço aquela a**a. Conheço seu peso, a frieza do cano, o recuo do disparo. Sabrine também conhece. Talvez melhor do que eu. — Finalmente te achei, senhor Derick — sua voz desliza pelo cômodo como mel escorrendo sobre lâminas. — Escolheu um bom esconderijo. Pena que foi inútil. Nem o último canto desse inferno pode te salvar agora. Engulo seco. Sorrio como um homem que sabe que perdeu o jogo, mas ainda se permite blefar. — Sabrine, meu amor... — respondo com a calma traiçoeira que tantas vezes usei para manipular, para dominar. — Quanto tempo. Fez um belo estrago lá fora. Deixou algum dos meus homens vivos... ou todos já estão nos portões do inferno? Ela inclina a cabeça, e o sorriso que brota em seus lábios é puro desdém. — O que você acha? Mas não se preocupe. Vai encontrá-los muito em breve. A atmosfera pesa. O ar se torna denso, quase sólido. A adrenalina pulsa sob minha pele, zunindo nos ouvidos como um alarme ancestral. Meu corpo quer sobreviver. Mas minha mente... ainda está presa nela. — Eu não acreditei nos rumores. Nos sussurros de que você tinha voltado das sombras — digo, tentando manter a pose. Mas até minha voz soa falsa, distante. Ela ri. Um som quebrado. Sem humor. Só memória e mágoa. — Ouviu os sussurros e escolheu ignorá-los? Esse foi seu maior erro, amorzinho. — Talvez possamos conversar... — tento, a frase saindo como um último blefe. Um fio de voz sustentado por desespero. — Conversar? Sobre o quê? — ela se apoia na minha mesa com a naturalidade de quem já foi dona daquele espaço. A a**a ainda firme, apontada para o centro do meu peito. — Sobre como você destruiu minha vida? Como me fez acreditar que era amada, só para me jogar no lixo como mais uma peça do seu tabuleiro? Sinto o estômago se contrair. As palavras dela cortam mais fundo que qualquer bala. Vêm carregadas com o peso de quatro anos de silêncio, de promessas quebradas, de amor traído. — Ainda está irritada com isso? Foi há tanto tempo... Ela não se move. Mas o fogo nos olhos dela é um incêndio antigo que ainda arde. — Não foi tão difícil assim. Minha voz sai mais c***l do que o necessário — ou talvez tenha sido exatamente assim que eu queria que soasse. — Você tinha um corpo irresistível, Sabrine. E não venha com esse teatro de arrependimento. Lembra como implorava pelos meus toques? Como gemia meu nome, dizia que era minha? Cada fibra do seu corpo vibrava por mim. Ela fecha os olhos. Por um segundo. Talvez pra conter as lágrimas. Ou talvez pra não puxar o gatilho. — E você retribuiu tudo isso... me roubando. A voz dela vem baixa, partida ao meio. — Roubou o império que herdei. Destruiu o pouco que restava da minha família. Me deixou no altar, com o nome na lama. Nem sequer teve a decência de olhar pra trás. Ela respira fundo. O peito sobe devagar, como se cada palavra fosse mais um tijolo nas costas. — Naquele dia, eu jurei vingança. E agora... agora é a hora. Me levanto devagar. Cada célula do meu corpo grita que esse é o fim. Mas alguma parte podre e doentia em mim ainda quer jogar. Ainda quer vencer. Aposto na carta que sempre funcionou. — Você não vai atirar em mim — sorrio, torto. Me aproximo como se nada estivesse em risco, os dedos dançam pela pele dela com a i********e de quem já soube cada curva, cada tremor. — Essa é sua jogada? Vai apelar pro s**o ao invés de implorar pela própria vida? Isso é patético até pra você, Derick. — No fundo... você ainda me ama. Me inclino, beijo seu pescoço. E ela estremece. Um arrepio involuntário, quase imperceptível. Fecha os olhos — só por um instante. Mas é tudo que eu preciso. Uma brecha. — Cala a boca... seu filho da p**a — ela murmura. Mas a voz vacila. Quase quebra. — Admita, Sabrine... você ainda sente. Ainda me quer. Sussurro, tão perto que minha respiração encosta na pele dela. E ela hesita. A a**a treme em sua mão. Breve. Quase invisível. Mas eu vejo. A dúvida. A lembrança. Sabrine ainda está ali, em algum lugar. Enterrada sob a mulher que voltou dos mortos com os olhos frios e a alma incendiada. Mas sombras... sombras não hesitam por muito tempo. Então vem o disparo. Seco. Cru. Definitivo. A dor rasga o peito. Quente demais pra ser ignorada. Fria demais pra ser esquecida. O sangue se espalha sob a camisa, espesso, implacável. O impacto me lança contra a cadeira. O ar escapa dos pulmões. O mundo gira, torto. Ela me encara. Fria. Mas não vitoriosa. Não há raiva. Não há prazer. Só... exaustão. A a**a baixa. Ela não quis me m***r. Quis me marcar. — Você sempre foi bom em jogar, Derick — diz, com um suspiro que pesa séculos. — Mas agora... o tabuleiro é meu. Ela se vira. Caminha até a porta. Não corre. Não olha pra trás. Vai embora como quem já enterrou o passado com as próprias mãos. Fico ali. Ouvindo os passos desaparecerem no corredor. Sentindo o calor do sangue esfriar. A dor... se mistura à culpa. E então, eu entendo. Ela não veio pra me m***r. Veio pra me libertar. E enquanto meus olhos pesam e a escuridão se espalha como um lençol sobre os restos do que um dia fui, penso: Eu realmente te amei, Sabrine. Talvez o fim sempre tivesse que ser esse. Um último jogo. E eu... perdi. FIM...

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