Capitulo 06

1878
? Liz ? Meu final de semana não foi o melhor, primeiro que passei o sábado sentindo umas dores mas não quis preocupar a mamãe, já que ela tem os meninos para cuidar e o papai estava trabalhando, então só tomei um analgésico e esperei passar e ainda tinha a questão Brian, eu falei para o papai o que aconteceu de verdade, sei que ele acreditou mas eu queria que ele tivesse visto as coisas de uma forma diferente e me desse um voto de confiança, eu gosto daquele cabeçudo do Brian, nos damos bem e sua alegria me faz tão bem, e não consigo esquecer seus beijos, mesmo roubados foi muito bom e como eu queria poder namorar com ele, como eu queria que o papai deixasse mas do jeito que ele falou isso vai ser praticamente impossível. Tentei não demonstrar que estava triste para a mamãe, ela já tem muitas coisas para resolver e eu ainda trazer mais problemas a ela, isso eu não quero. Brinquei com meus irmãos e ajudei ela na organização do quarto do Thedy. Domingo o papai foi trabalhar de novo e nós fomos para a casa da Vovó Marta, o vovô ia fazer um churrasco e assim que chegamos fui brincar com meus pimpolhos, mas ainda com aquela dorzinha, depois fomos para a piscina, mas o Peter e o Thedy como amam bola foram jogar e eu fui brincar com a Juju. O papai chega e ficar conversando com a mamãe sempre olhando para mim e eu sei que a mamãe está tentando convencer ele, já que o Brian tinha me pedido em namoro, mas depois do jeito que ele sai eu vejo que ela não conseguiu, continuo com minha brincadeira com a Juju e logo dois furacaozinhos entra na água e começamos a brincar mas minha dor aumentou e eu chamei eles para sair, estava me incomodando, saio da água e pego meu roupão. - Mãe será que eu podia conversar com a senhora? - Claro meu amor, vamos ao seu quarto. Sigo com a mamãe para meu quarto aqui da casa da Vovó, não demora e chegamos. - Eu vou só tomar um banho mãe, e já volto. Entro no banheiro e depois que tiro meu biquíni e vou para o box tomar meu banho a dor aumentou e quando vejo tem sangue na água, ai eu entendo o porquê da dor, a mamãe já tinha me dito que isso iria acontecer desde os onze anos que espero e agora que aconteceu, não estava esperando. - Mãe! Mãe a senhora pode vir aqui. - Oi meu amor. - Veio mãe, agora eu já sou uma moça. Mas como eu vou fazer eu não tenho absorvente aqui. - Espera aí que eu vou pegar com sua tia. A mamãe sai e termino de tomar meu banho mas fico ainda no box para não sujar o banheiro, logo ela volta me entrega, visto e sigo para o quarto, me visto e a mamãe está sentada na cama me esperando. - O queria conversar docinho. - É que eu estava desde ontem sentindo uma dor aqui na barriga, e como não tinha passado eu ia pedir a senhora pra falar com a vovó para me dá um remédio, mas aí a minha menstruação veio, apesar que a dor diminuiu um pouco, mas não passou. - Isso é cólica meu amor, mas eu vou falar com sua avó. Mas agora vamos conversar sobre outra coisa, eu quero saber dos seus sentimentos pelo Brian, quero que seja sincera comigo. - Eu gosto dele, de verdade mas eu sei que o papai não vai deixar a gente namorar mesmo, então vou me conformar com a amizade mesmo. - Liz meu amor. - Não mãe o papai já disse e eu não vou ficar insistindo, desse jeito ele vai acabar me tirando da aula e isso eu não quero e pode ficar tranquila que eu não vou namorar escondido. - Isso eu sei meu amor, mas dê um tempo ao seu pai ele ainda vai deixar. - Eu vou dá mamãe, mas vai ser difícil ficar ao lado daquele cabeçudo depois dos dois beijos que ele me deu, eu queria muito que o papai confiasse mais em mim sabe, eu sei o que pode ou não fazer, sei que somos novos ainda e sexo está fora de cogitação. - Sim, bem fora de cogitação. Mas seu pai ainda não entendeu que você está crescendo e que logo, logo ele querendo ou não você namorar vai ser inevitável. - Mas eu não vou desrespeitar a palavra dele, vou guardar meus sentimentos. Fico mais um tempo conversando com a mamãe, descemos e a vovó me dá um remédio tomo e vou ler um livro. A tarde passou rápido e na hora de ir embora fomos só nós três já que os meninos ficaram com a vovó, cheguei em casa e fui direto para meu quarto, deitei e acabei dormindo. Acordo cedo e tomo meu banho mas minha cólica volta mais forte e eu deito novamente, a mamãe vem me chamar e eu falo que ainda estou com dor e ela diz que vai me levar na Greene para ela passar o remédio certo para minha cólica, não fui para a escola e nem para a aula de balé. Depois que chegamos da clínica eu tomo um banho e vou almoçar com a mamãe, terminamos e ela vai comigo para a biblioteca, colocamos um filme e eu deito em seu colo, logo meu celular apita em uma mensagem. * Oi minha joia, estou te esperando. * Oi cabeçudo, não estou me sentindo bem hoje não irei. * vou ficar sem ver minha joia rara hoje? Mas se está dodói fica boa logo, já com saudades. Eu te amo. * Beijos..meu doidinho predileto. - Essa carinha de felicidade é porque mesmo? - Nada ue, era só o Brian querendo saber se eu ia a aula hoje. - Seu pai ficou de passar lá e avisar sua professora. - Não! Mãe porque a senhora não ligou para ela, se o papai for eu tenho certeza que o doido do Brian vai falar com ele, agora que minhas chances de um dia namorar já era. - Calma Liz, vai que ele nem vê seu pai. - Mãe a senhora viu o Brian né, a senhora acha mesmo que se ele ver o papai a um quilômetro dele ele vai atrás dele e vai falar um monte de coisa. - Ei docinho, fica calma, vamos esperar sofrer por antecipação não vai adiantar. Mesmo tentando ficar tranquila estava difícil, assisti o filme com a mamãe, mas não consegui prestar atenção em metade dele, quando já está chegando no final do filme meu celular começa a tocar. - Oi. - Oi linda, eu falei com o sogrão viu. - Você fez o que? - Eu bati a real com o sogrão, disse tudo que sentia por você e que eu quero namorar com você. - Você não fez isso. - Fiz, falei tudo e disse que esperava que ele deixasse que eu não ia desistir de você minha joia, agora é só esperate espero amanhã na aula. Beijos amor meu. - Você é doido sabia. - Sim doido por você, até amanhã. - Até. Beijos. -To perdida. - O que foi? - O doido do Brian encontrou o papai e falou não sei o que para ele, e pediu para ele deixar nós namorarmos. - Ele é corajoso viu, enfrentar seu pai e ainda te pedir em namoro, já ganhou minha confiança. Termino o filme e vou para meu quarto acho que vou ficar lá mesmo, não quero enfrentar o papai depois dessa, vou tomar um banho e assim que termino troco de roupa, saio para pagar meu livro para ler e alguém bate na porta eu peço para entrar, quando o papai entra eu fico branquinha igual a uma vela, acho que se tivesse um buraco eu me enfiava dentro. - Oi minha princesa posso entrar? -.Claro. Ele entra e eu não sei decifrar sua fisionomia, ele se aproxima e senta na minha cama. - Está melhor? - Sim, a mamãe comprou o remédio que a Greene passou, eu tomei e já não estou mais com cólica. - Eu fui na escola de balé e avisei a sua professora. - Obrigado pai. - Encontrei seu colega de dança, Brian. - Ele nunca falta. - Liz meu amor seu colega veio falar comigo, na verdade ele veio me pedir para deixar vocês namorarem. - Pai.. - Espera, deixa eu terminar. Ele não se intimidou comigo e muito menos abaixou a cabeça, ele sentou do meu lado e me disse tudo o que ele sentia por você e me contou um pouco de sua vida e ao contrário do que eu pensava ele me mostrou ser um garoto centrado e com os pés no chão, ele me mostrou que vale a pena eu dar esse voto de confiança a vocês, mas quero contar com a sinceridade de vocês dois, e nada de perder o foco nos estudos certo. - O senhor quer dizer que... - Sim eu vou permitir que namorem, mas sabe que não pode avançar o sinal e nem pensar em sexo certo? - Pode deixar pai, eu não vou decepcionar o senhor eu prometo. - Só eu sei como foi difícil essa decisão, mas sua mãe e o Brian me fizeram ver as coisas de uma maneira diferente, mas não quero você e ele com agarramento na frente de seus irmãos. - Pode deixar pai, não vamos. Ligue para ele e peça para ele vir aqui, preciso mostrar minhas regras a ele antes de vocês começarem a namorar. Ele sai e eu ligo para o Brian que diz que vem, fico ansiosa mas com uma felicidade tamanha, desço e a mamãe está na cozinha com tia Nancy, dou um beijo nas duas de tanto que está minha felicidade. Meia hora depois o meu doidinho está na porta todo arrumado, cumprimenta a mamãe e já pede para ir falar com o papai, eu levo ele até o escritório e depois de uns vinte minutos ele me chama e conversa com nós dois, coloca todas as regras e permite namorarmos. Saímos de lá já de mãos dadas e fomos para o jardim. - Você é doido sabia? - Eu te amo Liz e eu tinha que provar isso a seu pai e foi o que eu fiz, e valeu a pena, agora eu vou poder ter você ao meu lado. - Eu também te amo, só estava com medo de assumir, mas agora não precisa ter mais medo. - Então acho que eu mereço um beijo sem ser roubado né. - Merece sim. Nossos rosto foram se aproximando, suas mãos percorrem a minha face e aos poucos nosso beijo se inicia e ao contrário do dia da dança, esse é diferente, nossas línguas e chocam e ainda sem saber o que fazer direito mas nos entregamos a essa nova sensação que estávamos sentindo, foi um beijo puro, mágico, algo novo e muito bom. Ficamos ali nos curtindo e depois do primeiro, vários beijos surgiu e a nossa felicidade estava estampada na alegria que estávamos sentindo.
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