O começo de uma nova historia

485 Words
Acordei pronta para mais um dia, há três dias, despedi-me dos meus alunos já que entramos nas férias. Hoje viajo com um casal de amigos e o meu namorado, vamos comemorar o meu aniversário na melhor forma, economizei muito para fazer essa viajem. O meu namorado, Martim. Disse que pagaria, mas não quero depender de Homem para o meu sustento, então guardei o meu dinheiro e enfim consegui viajar. Até porque sei bem que jogaria isso na minha cara depois. Estavam todos bêbados cantando parabéns para mim, só fingi costume, mas tenho vergonha alheia disso, sei nem como agir. Quando eles estavam distraídos, consegui fugir para respirar um pouco, não sou chegada a festas. Andava sobre aquele imenso jardim, a procura de um banheiro. Quais a hipótese de achar algum por aqui? Vejo alguém vindo de encontro a mim. — Está perdida princesa? Um Homem parou-me, analisando-me dos pés a cabeça, por um momento acreditei que já nos conhecíamos. Ele é alto, completamente tatuado, o que já chamou a minha atenção. Nada contra quem não tem, mas eu amo um bofe todo tatuado, com cheiro de Homem. Ave Maria, esse tem uma marra que só por Deus, já me ganhou pelo cheiro. Ok, se controla Laura. — Desculpa! Desprendi-me daqueles olhos castanhos, tão natural encontrar um cara num jardim escuro, bem coisa de filme, só restava um beijo no meio da chuva, e o bicho ainda por cima é bonito viu. ... Na manhã seguinte acordei sozinha, Martin, havia sumido, estava entediada naquele quarto de hotel, decidi ir á procura de Jade, uma amiga. Ficamos um tempo conversando na espreguiçadeira que ficava em frente á piscina, quando Martin chega, com o semblante mais cínico de todos. — Oi! O meu amor! — deu-me um leve selinho — Onde você estava? — Estava no golfe! Não quis te acordar! — Sei! — Para cima de mim? Tudo bem que é meu namorado, mas é um Homem. E desse eu desconfio até o cheiro. — Trouxe isso para você! Pega algo na bolsa que ele havia colocado no chão, retira o mesmo me entregando, vi um chupão no seu pescoço, não é meu. Agora dei para trouxa. — Que m***a é essa em seu pescoço? — Pergunto irritada, odeio fazer a linha surtada, mas p***a, isso não dá. Acreditam que se justificou? Pois, bem! Não mesmo. Ele ficou sem reação e eu simplesmente o joguei na piscina. — Ficou claro que não quero mais nada com ele, que ódio, só esperei a noite cair para sair pelas ruas de Santorini. Andava calmamente, pensado de como será minha vida depois que voltar para o Brasil. Entrei num beco, e dei-me conta que estava perdida, bacana em Laura. Vi um grupo de caras atrás de mim, apenas corri a buscar uma saída, sinto um farol reluzente nos meus olhos. Quando me virei, fui puxada pelo braço. — Boa noite!
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