Prólogo

1542 Words
Prólogo⛔ Sete anos antes... Dante Ruggiero... Entrei para essa vida de narcotraficante e mafioso por ela, nunca me interessei, mas ela sempre me incentivou, e por eu gostar de estar perto dela, aceitava o seu pedido, e aceitava as outras coisas inusitadas que ela pedia e fazia comigo, ela era uma mulher forte, linda e guerreira, Laura exalava poder, riqueza, e deixava qualquer homem babando por onde passava. Ela era, mais velha que eu, uns vinte anos a mais, e por ela ser mais experiente que eu, ela me ensinou muita coisa, me entregou esse reinado de narcotraficante e mafioso de bandeja algo que nunca imaginei, é por ela que eu estou aqui, também me ensinou um algo que me viciava a Sexo, isso já vem desde quando eu ainda estava com mudanças em meu corpo. Ela conseguia amenizar a dor que eu sentia pela falta da minha mãe, com seu lindo corpo, algo que me enfeitiçava, por aquele momento eu esquecia de tudo ali perdido em seu corpo só era o Dante em busca de prazer. Com meus treze anos, eu já era seu escravo s****l, e sinceramente, isso me ajudava a ser mais forte, eu apanhava de todas as formas, e no final, a ausência da minha mãe era suprida com Laura em cima de mim. Quando eu cheguei aos meus vinte anos, eu já não era tanto o seu escravo, eu já fazia com prazer, não tinha mais aquele sentimento de dor para t*****r com ela, não precisava lembrar dos meus problemas para eu ajoelhar em sua frente e esperando que ela me bata com chicote e usufruir do meu corpo, tudo mudou, agora eu quem a procurava na maioria das vezes, até ela mesmo. O tempo foi se passando e eu encontrei outras mulheres lindas e gostosas, mas não chega aos pés da Laura na cama. Mas parece que só de eu encostar nelas, eu já assinava a sua sentença de morte, eu não sei como, mas elas sempre morriam alguns dias depois, isso me frustrava de certa forma, talvez meu destino seja junto da Laura. Eu sempre me dediquei, e conquistei o meu espaço, desde os meus treze anos, ela vem me ensinando sobre a organização criminosa, com a ausência que sentia pela da minha mãe e até mesmo do meu pai que eu nunca ouvir falar dele, me aprofundei em tudo que ela me ensinava estava motivado a ser o melhor nem que para isso ultrapassar meu limite, hoje eu posso dizer que eu devo tudo a ela, até mesmo a minha vida. Laura organizou um evento beneficente para ajudar uma instituição de crianças com câncer, mas o que ninguém sabe é que nesse evento tem chefes de narcotraficantes e mafiosos junto com seus consegliere. Mas ao invés de ser um evento beneficente, foi mais uma tragédia. [...] A única pessoa que eu confiei a minha vida toda, à única que sabia de todos os meus medos, sofrimentos e angústia está aqui estirada no chão, ela brincou com meus sentimentos, ela sabia o quanto eu sofria, e ela mesmo me usou de uma tal forma que destruiu o antigo Dante, que agora o meus sentimentos por ela, é apenas ódio, descarrego mais uma vez o pente da minha arma em sua cabeça para ter a certeza de que ela está morta, enquanto todos ao meu redor me olha espantado e alguns incrédulos, só eu sei o que passei, ela nunca deveria ter feito isso comigo, nunca tinha conhecido essa palavra que todos falam, "amor", e agora eu posso afirmar, que a culpa é toda dela. -Retire o corpo dela daqui, e podem voltar de onde paramos, por favor- Falo me sentando na mesa de frente para os outros chefes da organização criminosa. Eles se entreolham, e depois de alguns segundos eles voltam a olhar para mim com um semblante de espanto, eles devem estar pensando que eu sou louco? Por matar lá aqui na frente de todos, mas não sabe o terço da metade que eu vivi até hoje. Hadassa Mendes Não cresci em um berço de ouro, muito menos mimada pelos meus pais, desde os meus dez anos de idade, eu tinha que pedir esmola na rua ou ajudar minha mãe a vender trufas no sinal, eu m*l frequentava a escola, isso por ajudar minha mãe e o babaca do meu padrasto, e quando eu não conseguia vender nada, eu era abusada pelo verme do meu padrasto, eu já não estava mas aguentando todo aquele abuso, era sempre assim, eu não tinha paz, até que eu completei dezesseis anos de idade e fugir para a rua, eu sabia que era um lugar perigoso, mais conviver com o monstro do meu padrasto era pior, eu poderia passar por vários perigos, mas o pior perigo estava dentro da minha própria casa, e minha mãe nunca fez nada era como se ela estivesse em outro mundo! Como pode existir mãe assim? Cheguei a passar fome, quando ninguém me dava o seus restos de comida, ou quando não achava comida na lata de lixo, algumas pessoas eram bondosas, elas me dava uma quantia que eu conseguia apenas comprar um saco de bala e uma caixinha de chiclete para vender nas ruas e dentro dos ônibus, é assim que eu conseguia me virar para comer e me manter por momento, mas sempre passei por aperto, tinha dias que eu não tinha nem um absorvente, eu usava jornal ou pano mesmo que eu encontrava pela a rua, eu sabia do risco de pegar uma infecção, mas pelo menos isso, Deus foi generoso comigo. Nunca mais obtive notícias da minha mãe, ela nunca me procurou, e a reciprocidade aqui é a mesma. Alguns moradores de rua tentaram abusar de mim, mas eu sempre consegui me safar, ali era só eu contra vários monstros querendo aproveitar do meu corpo e isso eu não permitiria mais. Uma vez Deus foi generoso comigo e me trouxe um homem para que me ajudasse a sair dessa, sim ele é um homem mais velho que eu, com seus cabelos grisalhos grande, e seu famoso bigode, ele me ofereceu comida e uma casa, eu fiquei feliz em saber que tinha pessoas boas com a capacidade de ajudar os que precisam, como fui ingênua aceitei o seu pedido, e quando eu cheguei lá, a casa que ele dizia, é um prostíbulo, cheias de mulheres da minha idade ou até mais velha que eu, não me recusei a ir embora, já que eu era abusada pelo meu padrasto, aqui eu vou trabalhar com o meu corpo para ganhar dinheiro, e quando eu estiver com uma quantia boa, eu sumo desse lugar. Enterrando o meu passado junto com esse lugar que estou vivendo! Porém, minha vida aqui também não está fácil, sou obrigada a aturar velho roncando a noite toda, e se eu me recusar a ficar com eles, eu ainda sou espancada, o homem que me salvou na rua de madrugada me oferecendo comida e a tal "casa", é o dono desse bordel, e todas as noites eu tenho que me deitar com esses desgraçados, e mais uma vez, se eu recusar, eu sou violentada ou até mesmo espancada, ele de anjo protetor foi para um capeta mesmo. Tem dias que meu rosto é todo marcado por manchas roxas, sinceramente eu não sei qual é o pior? Se é viver aqui neste lugar, na rua ou dentro da minha própria casa, mas tudo tem um preço, infelizmente eu não nasci com sorte, e aqui eu estou pagando todos os meus pecados... Tempo se passou e meu corpo foi mudando de uma maneira que me ajudou ainda mas, hoje eu tenho um belo corpo de deixar qualquer homem babando nesse corpo aqui, estou linda e ainda mais gostosa, hoje eu posso dizer que sou a mulher mais cobiçada desse lugar, danço para eles no palco e sirvo de cama para os homens, e sempre faço um papel de acompanhante de luxo, e graças a Deus estou com uma quantia boa guardada, não para sobreviver, mas dinheiro que eu ganho aqui, que não é muito, eu vou guardando tudo. Eu tenho apenas uma pessoa de confiança aqui dentro, é a Iris, ela se tornou a minha amiga, minha parceira aqui dentro, e se eu já sofri aqui, ela sofre pior, por ser bem mais velha que eu, porque esses homens dizem que ela já não faz tanto sucesso como antigamente, e para sair desse lugar, tem que haver muita sorte, ou então fugir que é algo impossível. Após um dia exaustivo, eu vou para o meu quarto e mais uma vez eu encontro Ísis chorando deitada na cama, eu vou até ela e me espanto com seu rosto quase todo deformado, uma lágrima rolam pelo meu rosto, e vou atrás da maleta de primeiros socorros para ajudá-la com seus ferimentos, Almeida não poderia fazer isso com ela, ele sabe muito bem que ela já está com a sua idade avançada, a chamo e peço para se sentar na cama e começo a limpar seus ferimentos. Minha vida aqui é assim, ajudá-la e me ajudar ao mesmo tempo, um dia, nós duas sairemos daqui custe o que custar ou não me chamo Hadassa.
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