Capítulo 1

2181 Words
VICK NARRANDO Irei resumir um pouco da minha vida pra vocês , me chamo Vitória porém eu prefiro que me chamem de Vick. Não tenho amigas muito próximas , sou mais na minha mesmo conheço somente a Day uma moça que trabalha no movimento , porém não somos tão próximas assim . Continuando , eu moro no morro da Rocinha desde que eu me conheço por gente esse lugar é incrível não tenho do que reclamar exceto as invasões essas concerteza arrepiam até a alma . Terminei meus estudos, porém não pude fazer nenhuma faculdade já que meu pai nunca permitiu isso eu tenho 22 anos e desde então eu só faço alguns b***s de faxina pra umas mulheres no asfalto A minha mãe eu perdi muito novinha , mais ainda assim eu me lembro dela da sua voz doce cantarolando pra mim . Ela era incrível , até hoje eu não entendo o motivo de sua morte porém nada me tira da cabeça que meu pai está envolvido nisso , e se realmente for isso eu nunca mais olho na cara dele . Afasto esses pensamentos e me levanto da cama , hoje eu tenho uma faxina no asfalto então eu preciso levantar e tomar café pra ir . Arrumo a cama e sigo tomar um banho gelado porque aqui na Rocinha tem um sol pra cada um Tiro minha roupa e entro debaixo da água gelada molho meus cabelos e pego o restante que sobrou de shampoo e condicionador , lavo bem meu cabelo hoje a primeira coisa que vou fazer é comprar mais um kit pois esse já foi pro brejo . Depois de eu terminar meu banho , saio enrolada na toalha e sigo pro guarda roupa pego uma legging preta e uma regata da mesma cor . Primeiro eu passo creme em todo meu corpo e em seguida o desodorante, ninguém merece com esse calor de meu Deus ter cc né não ( dou risada ) Troco de roupa e calço meu tênis Nike preto , eu não ganho muito com as faxinas que eu faço mais consigo um rendinha boa porque tem serviço quase todo dia , e quando não tem faço um bico no barzinho do seu João pensa num amor de pessoa mais é sempre em sábado, e quando não aparece faxina ele quebra um galho pra mim trabalhando na semana lá , eu ajudo em algumas despesas da casa como por exemplo a compra o Rogério e eu dividimos meta de cada . Não o chamo de pai pois não me sinto a vontade pra isso , não temos laço de pai e filha somos como dois estranhos morando juntos conversamos somente o necessário. Isso quando ele não chega bêbado em casa e começa a encher meu saco , Faz três dias que não o vejo e sinceramente mesmo ? eu prefiro assim Saio dos meus pensamentos, vou até a cômoda passo perfume e sigo pra cozinha . Faço um misto quente e com um copo de achocolatado , sento e tomo até o meu pesadelo chegar Rogério - Bom dia florzinha _ chega tropeçando nas coisas e eu reviro meus olhos - você se parece tanto com a sua mãe que me dá t***o só de olhar _ diz malicioso e eu levanto deixando as coisas em cima da mesa , passo por ele pra ir pro meu quarto e o mesmo me puxa pelo cabelo ficando atrás de mim cheirando meu pescoço - Me larga seu nojento _ imploro sentindo meus olhos se encherem de lágrimas , sentindo o mesmo roçando atrás da minha b***a - você é meu pai c*****o me larga Rogério - Te ver nervosinha assim só me atiça ainda mais _ sussurra no meu ouvido me fazendo arrepiar de medo , acabo dando uma cotovelada nele e consigo escapar do teu aperto - v***a _ grita e eu nem dou bola corro pro meu quarto tranco a porta , caio no chão chorando como pode ser tão escroto assim ? ele nunca tinha chegado a esse nível Depois de um tempo, limpo as lágrimas teimosas que insistem em cair dos meus olhos e sigo pro banheiro escovar meus dentes . Independente de tudo , eu tenho um compromisso com a dona Lúcia e preciso cumprir. Destravo a porta com medo , e me sinto aliviada quando o vejo dormindo no sofá. Saio no sapatinho sem fazer barulho algum e rezando pra que ele não acorde Consigo sair de casa e sigo descendo o morro em plena 7 da matina o sol tá estralando , vejo alguns moradores abrindo seus comércios meio assustados pois essa madrugada foi de horror , teve invasão de morro inimigo, resumindo muito tiro rolando solto . Começo a lembrar do que rolou lá em casa , e as lágrimas inudam meu rosto mais uma vez . Eu sinceramente , não consigo entender como o próprio pai tem coragem de dizer aquelas coisas nojentas pra própria filha ? por isso não o considero pai , minha mãe sempre dizia que os de perto são mais perigosos do que aqueles de longe Vejo um roda de homens na barreira , no meio deles está o dono do morro se não me falha a memória seu vulgo é Tenebroso , quando eu vou passar por eles sou impedida com o mesmo vindo em minha direção sem camiseta e uma fuzil atravessada nas costas , com duas glocks na cintura. O mesmo me analisa de cima a baixo com um semblante sério , acabo mordendo meu lábio inferior temendo o que ele possa querer comigo Tenebroso - Tu pensa que vai onde _ fala com sua voz grossa me encarando - Eu vou trabalhar _ digo gaguejando e ele dá um sorriso de canto Tenebroso - E a dondoca tá sabendo que é proibido sair do morro quando tem invasão _ pergunta se aproximando de mim e eu dou dois passos pra trás - Eu sei , só que pra comer eu preciso trabalhar não tem como eu faltar com o meu compromisso, por conta das coisas de vocês _ escapa da minha boca o mesmo me fuzila com o olhar Tenebroso - Tu acha que tá falando com quem nessa p***a _ segura meu pulso com força - Você tá me machucando _ alerto e ele solta minha mão com força passo a mão no local que ele apertou - me desculpa se faltei com respeito , eu só preciso trabalhar _ ele dá um sorriso debochado e c*****o de sorriso lindo esse homem tem Tenebroso - Eu tô pouco me fudendo se precisa ou não trabalhar pegou a visão _ engulo seco sentindo meu coração palpitando forte dentro de mim - a única coisa que é lei na favela e todo mundo precisa obedecer é que depois de uma invasão ninguém sai e ninguém entra nesse caralho - Mais ... _ tento argumentar mais ele n**a com a cabeça eu sinto meus olhos encherem de lágrimas como pode ser tão escroto assim , hoje definitivamente não é meu dia de sorte tudo está dando errado Tenebroso - Quero saber de mais não porrä , sobe o morro agora antes que eu te faça subir _ fala com o rosto rente ao meu sinto seu hálito quente próximo a minha boca me fazendo suspirar - E te garanto que você não vai gostar do meu jeito de fazer você subir esse c*****o , vaza _ brada com altivez e eu dou as costas deixando as lágrimas escaparem Eu precisava tanto ir trabalhar hoje , eu não queria ter que voltar pra casa e encontrar com o canalha do Rogério. Sento num banquinho e fico ali não sei por quanto tempo , só sei que eu vi ele subindo com a tropa dele mais o mesmo nem se quer olha pro meu lado . Pego meu celular e ligo pra dona Lúcia explicando o motivo de eu não ir hoje , ela super entendeu e marcou pra outro dia a faxina. Respirei aliviada porque ela é uma das minhas melhores patroas , paga muito bem além de ser um amor de pessoa pra mim Levanto e sigo subindo o morro novamente passo pelo bar do seu João e o mesmo estava varrendo a frente João - Bom dia minha filha , tudo bem _ pergunta e eu paro pra falar com ele - Está tudo bem sim e o Senhor _ digo tentando disfarçar mais a minha voz me entrega João - Estou bem menina , mais por que está com esses olhos inchados e a voz de quem chorou _ pergunta parando de varrer - entra aqui dentro _ me chama e eu sigo o mesmo - senta aí pode desabafar - Eu precisava trabalhar hoje seu João, mais fui barrada pelo dono do morro que não me permitiu sair _ digo quase num sussuro sentindo um nó na garganta João - Mais minha filha , você sabe que depois de invasão ninguém desce e nem sobe o morro _ diz e eu assinto - Sei disso seu João, mais eu precisava realmente desse dinheiro hoje _ digo me lembrando que hoje é o dia da intera pra compra lá em casa e se eu não estiver com o dinheiro concerteza Rogério vai encher o saco João - Faz o seguinte , trabalha hoje aqui no bar e eu te pago pode ser _ assinto limpando as lágrimas dos meus olhos - não chora menina tu vai envelhecer cedo se continuar assim ein _ sorrio pra ele - Obrigada mesmo seu João, o Senhor é um anjo na minha vida _ beijo sua mão e ele dá um sorriso sincero João - Mais hoje ficaremos até às 00:00 pois vai ter jogo e geralmente lota o bar _ assinto - vai descansar e volta aqui depois do almoço - Mais uma vez obrigada _ me levanto e me despeço dele Saio do bar e sigo pra minha casa novamente , chegando lá vejo o Rogério saíndo e agradeço mentalmente por isso . Espero o mesmo tomar uma distância e entro dentro de casa vendo a zona que ele deixou , o mesmo sempre faz isso quando tá com raiva de mim ele suja a casa inteira pra sobrar pra mim limpar pois ele mesmo não limpa Começo a limpar a sujeira que ele fez , depois faço uma comida rápida e almoço antes de ir . Lavo tudo que sujei e espero de coração que ele não faça mais bagunça , sigo pro banheiro tomo outro banho e depois me arrumo . Coloco um bory branco e um shorts jeans , como vou ficar muito tempo em pé ponho a minha havaianas branquinha passo perfume e sigo pro banheiro escovar os dentes Agradeço mentalmente porque o Rogério não apareceu ainda , tranco a casa e saio novamente indo pro barzinho do seu João Conforme eu vou andando na rua vejo vários homens do movimento me olhando com desejo e mexendo comigo . Confesso que odeio esse tipo de coisa , será que eles não conseguem respeitar uma mulher? XX - Uma morena dessa na minha cama , eu faço mamar meu p*u até não querer mais parceiro _ ouço e não consigo ficar quieta - Você faz as suas putas mamar e não eu nojento _ ele vem quente em minha direção mais é parado no instante que o dono do morro aparece Tenebroso - Coe pivete , o que tá pegando _ pergunta descendo da moto Pivete - Essa p*****a do c*****o vindo me peitar patrão _ rebate e eu olho desacreditada pra ele - p*****a é teu cu _ esbravejo indo pra cima dele mais sou parada quando o tenebroso me segura por trás Tenebroso - Paro de graça nessa p***a _ brada com altivez me soltando - Coe menor conta essas idéia direto _ pergunta pra outro vapor Menor - Não patrão, é que o mano ofendeu a mina bagulho deselegante da parte dele _ agradeço por pelo menos um no meio desses trastes se salvar - Ela passou de boa e ele veio com malícia falando que com uma mulher dessas ele fazia mamar a noite inteira, aí já viu patrão a mina ficou possessa_ finaliza dizendo e o tenebroso me encara descendo o olhar sobre meu corpo Pivete - Agora tamo tendo x-9 no morro é isso mermo _ brada abrindo os braços Tenebroso - Tem x-9 porrä nenhuma pivete , quem mandou ele dar o papo fui eu _ interfere com altivez - se eu ver mais um bagulho desse no morro vai descer geral pro desenrolo e tomar madeirada papo é um só _ fala e da as costas subindo na moto e saíndo igual louco Respiro fundo sentindo minha cabeça doer , e sigo meu caminho sem nem olhar pra trás . Como eu disse hoje não está sendo meu dia , espero de verdade que não aconteça nada no barzinho ou eu surto de vez ...
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